Sempre ouvi falar do Sultanato do Omão, mas recentemente parece que em todo o lado se diz Omã. Não será isto uma influência do português do Brasil, já que temos também o caso Irão/Irã?
A respeito da capital de Moçambique, diz-se «o Maputo», ou «Maputo», sem artigo?
Tenho algumas dúvidas na classificação dos nomes das cidades. Na frase «Eu nasci em Maputo», a palavra Maputo é do género feminino, ou masculino?
Existe diferença entre:
— «Preservar do mundo, da apostasia e das falsas doutrinas»
e
— «Preservar no mundo, na apostasia e nas falsas doutrinas»?
«Preservar do» e «preservar no» são iguais, ou existem diferenças?
Obrigada pela resposta.
Gostaria que me esclarecessem como se classificam as palavras terminadas em ditongo crescente. Já houve até quem considerasse, por exemplo, área como esdrúxula e água como grave, usando o argumento de que o gu- não se pode separar do a.
Sei que estas palavras são consideradas como falsas esdrúxulas, ou falsas proparoxítonas, mas se se tiver de ensinar a um aluno do ensino básico, ou mesmo de ensinos subsequentes, como devemos classificá-las?
Já agora, como se pronunciam os oo de proparoxítona e de paroxítona antes da sílaba tónica?
Obrigado pela vossa atenção e paciência.
Eu gostaria de saber qual é a abreviatura da palavra incluído, usada por exemplo em «IVA incluído».
Muito obrigada desde já.
Qual o significado da palavra exemplificativamente?
Com relação à resposta n.º 12527, gostaria de um pequeno esclarecimento: como foi citado, os complementos do verbo desculpar podem ser diretos e indiretos, conforme o exemplo «desculpem-nos a nossa falha», em que «nos» é complemento indireto e «a nossa falha» é complemento direto. No final, há outro exemplo com a regência a:
«Não posso desculpar ao amigo a intromissão na minha vida.»
Nesse caso, «ao amigo» seria complemento indireto, e «a intromissão na minha vida» seria complemento direto. Poderia escrever dessa forma: «não posso desculpar o amigo à intromissão na minha vida»?
A minha dúvida é se o complemento direto e indireto pode indistintamente ser a pessoa ou o motivo do pedido de desculpa.
Muito obrigado!
O termo logomarca sempre foi utilizado em Portugal, ou é mais uma invenção brasileira (equivocada) exportada para a terrinha?
Acompanho com muito interesse este sítio, o qual me tem esclarecido sobre muitas dúvidas da nossa língua. Por ser rica, por vezes nos confunde, ou nos confundimos com ela. Agora, agradecendo a vossa colaboração, tentem elucidar-me sobre a diferença entre locução e expressão corrente, popular ou frase feita, ou se as três têm o mesmo significado, o que, provavelmente, não será, embora estejam quase no seu limiar.
Aproveito, também, para pedir o significado das expressôes «beber a água dos ribeiros» e «comer pedras», do nosso Miguel Torga, ínsitas num seu conhecido conto de Natal.
Parabéns pela vossa existência, pelos esclarecimentos importantes, que a dúvida nos assalta dia a dia, e que continuem a ter paciência para nos aturar.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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