Na frase «fiz uma peregrinação a Santiago de Compostela», qual será a função sintática de «a Santiago de Compostela»? Pensei, inicialmente, que seria complemento oblíquo, até fazendo uma analogia com o que sucede na frase «peregrinei a Santiago de Compostela» ou «fui a Santiago de Compostela».
No entanto, tendo em consideração a presença da expressão nominal «uma viagem», que desempenha a função sintática de complemento direto, não poderíamos considerar a expressão «a Santiago de Compostela» como predicativo do complemento direto? Será gramatical a frase «Eu fi-la a Santiago de Compostela»?
Obrigada pela atenção.
Gostaria de saber se existe na língua portuguesa o verbo "impartir", cujos sinónimos são «compartilhar», «repartir», «comunicar», «revelar».
Encontrei a palavra "impartição", e, formando um verbo com esta palavra, dever-se-ia obter o verbo "impartir" na língua portuguesa, mas, infelizmente, não o consigo encontrar em nenhuma página lusófona. Por isso me derijo a vós.
Obrigado.
É mais correto dizer-se «Já tenho problemas que cheguem», ou «Já tenho problemas que chegue»? Ouço frequentemente as duas formas, mas a segunda parece-me a mais correta, pois penso que o verbo chegar está aqui numa construção impessoal. E será «Já basta/bastam os problemas que tenho» um exemplo análogo da mesma regra?
Desde já, bem hajam.
Relativamente ao verbo ascender + preposição a.
A dúvida surgiu quando vi o seguinte texto num documento:
«XYZ – alterada a cláusula 1 do contrato, ascendendo para técnico superior...»
Entretanto, eu e minha colega achamos que deveria ser:
«XYZ – alterada a cláusula 1 do contrato, ascendendo a técnico superior...»
Só que não sabemos explicar porque é que deveria ser a e não para.
Agradeço pela atenção.
Quero antes parabenizá-los por este excelente sítio que, acredito, tem ajudado muitos a eliminar dúvidas de nossa língua.
Cá em meu país, nos círculos jornalísticos, tem-se criado uma série de expressões estranhas. E como apreciador do bem falar, venho expor uma dúvida.
Exemplo:
«O Sr. Governador considerou a visita de positiva», «considerou de positivo» e por aí fora.
Esse tipo de frase está, ou não, correto?
Saudações!
Gostaria que me dissessem qual a diferença entre o aspeto gramatical habitual e o iterativo. Não consigo compreender as diferenças, nomedamente porque as duas admitem situações de tempo não limitado e existem exemplos onde que não se conseguem classificar inequivocamente.
Muito obrigada pela atenção.
Gostaríamos que nos ajudassem com a classificação sintática da palavra destacada na frase:
«A reunião continua amanhã.»
A nossa dúvida está entre ser modificador ou predicativo do sujeito, uma vez que o verbo continuar pede complemento direto ou predicativo do sujeito.
Aqui, cremos que amanhã não pode ser substituído por permanecer e não predica o sujeito, sendo, por isso, um modificador.
Gratas pela amabilidade.
Será que a expressão «alavancar a economia» é correcta?
Gostaria de sanar uma dúvida sobre a construção da voz passiva sintética, tendo-se objeto direto preposicionado. Ex.:
voz ativa: «As crianças comeram desses biscoitos»;
passiva sintética: «Comeram-se os biscoitos» (correta, mas há uma sutil mudança de sentido da frase) ou «comeram-se desses biscoitos» (pode-se ter o sujeito, nessa construção, preposicionado, ou trata-se de uma construção inadequada ao padrão culto da língua portuguesa?).
Obrigado!
«(…) concentra a ação dramática do ator (construindo alguma dessas personagens) no exercício da pregação (…).»
Gostaria de saber se a frase que se encontra entre parênteses pode ser classificada como uma oração relativa explicativa, mesmo não tendo um pronome relativo. Caso não possa, como se pode classificar?
Obrigada.
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