Erro semântico: «caixa partida»
Gostaria de saber se quando se diz «Esta caixa está partida», referindo-se a uma caixa de cartão em vez de se dizer «Esta caixa está rasgada», é um erro semântico.
Perfazer e "prefazer"
Sei que existe perfazer e julgo que também existe prefazer. Porém, hoje, na RTP1, no programa Bom Dia, Portugal, a responsável pela rubrica Bom Português afirmou que prefazer não existe na língua portuguesa. Ora, penso que existem as duas palavras:
1 – Perfazer, significando «fazer até ao fim», «completar», devido ao prefixo per.
2 – Prefazer, significando «fazer por antecipação», devido ao prefixo pre, que exprime anterioridade.
Pergunta: existe, ou não existe, "prefazer"?
Agradeço um esclarecimento.
Uniformizar, uniforme
Em um dos manuais que tenho, quando referindo à obrigatoriedade de se usar a mesma farda durante determinados períodos de trabalho (tripulante de bordo), diz «... devem estar uniformizados de forma igual».
Gostaria de saber se isto se também considera pleonasmo ou redundância tendo em conta que neste contexto «uniformizados» diz respeito ao uniforme/farda e não no seu sentido lato: «da mesma forma».
Agradeço desde já o eventual esclarecimento.
A palavra entredeterminar
Não encontro a palavra "entredeterminar" em nenhum dicionário da língua portuguesa. Mas será incorrecto o seu uso? Por exemplo, nesta frase: «É uma bela instalação artística em que todos os elementos se entredeterminam.» Ou será preferível substituir «se entredeterminam» por «se determinam reciprocamente/mutuamente»?
Desde já, muito obrigado pela vossa atenção.
A sintaxe do verbo chegar
Gostaria de saber se, na frase «Juntando a competência dos investigadores com a incompetência do ladrão, depressa se chegou à detenção de...», o verbo «chegou» é transitivo indirecto.
Obrigada.
A regência e os complementos do verbo falar
O verbo falar rege várias preposições: sobre («falou sobre...»), de («falou de...»), a («falou a...»), com («falei com...»), em («falou em...»), para («falou para...»), e por («Ele falou por ti.»). A minha pergunta é: como se classificam os complementos do verbo falar introduzidos pelas diferentes preposições? Serão todos complementos preposicionais?Obrigada.
Sobre prefixar e sufixar
Gostaria de saber se as palavras prefixar e sufixar são palavras antónimas. Em relação a prefixo e sufixo, também estas palavras são antónimas?
Sobre o pretérito perfeito composto do indicativo
em vez do mais-que-perfeito do conjuntivo
em vez do mais-que-perfeito do conjuntivo
Gostaria de saber se a primeira das seguintes frases (que se ouve com pouca, mas alguma, frequência) está correcta e, em caso afirmativo, se tem o mesmo significado que a segunda. Caso esteja correcta e não tenha o mesmo significado, existe alguma diferença?
1 – «Se tenho ido lá, nada disto teria acontecido.»
2 – «Se tivesse ido lá, nada disto teria acontecido.»
Muito obrigado.
Ir + infinitivo depois de verbos volitivos e de expressões modais (possibilidade)
Pergunto se é possível usar a forma «vás chamar» como presente do conjuntivo em vez de chames, na seguinte frase: «Quero que tu me vás chamar, se precisares de ajuda» em vez de «Quero que tu me chames, se precisares de ajuda», ou «É possível que amanhã vá chover» em vez de «É possível que amanhã chova».
Obrigada.
Ficar com predicativo do sujeito e complemento indirecto
Na frase «O azul fica bem às raparigas», o verbo ficar comporta-se como verbo copulativo, sendo «bem» predicativo do sujeito (nesse caso, «às raparigas» seria o complemento indirecto), ou verbo transitivo indirecto, sendo «bem» complemento circunstancial de modo, «às raparigas» complemento indirecto?
Obrigada.
