Nas frases «Quando chegares a casa, dá de comer ao cão» e «Quando chegares a casa, dá o que comer ao cão», não consigo entender a associação do verbo dar com a preposição de (1.ª frase), a construção «dá o que comer» (2.ª frase) nem as diferenças (isto é, se as houver) existentes entre estas frases.
Obrigado.
Há alguns anos, um jornal brasileiro ostentou a manchete «Real desvaloriza!». Fiquei imaginando se a construção correta não seria «Real desvaloriza-se!».
Existem outras que também me deixam na dúvida. Aqui vão elas:
«Com as muitas chuvas, a represa encheu e rompeu», ou «Com as muitas chuvas, a represa encheu-se e rompeu-se»?
«João e Antônia casaram», ou «João e Antônia casaram-se»?
Se puderem acrescentar outros exemplos semelhantes e analisá-los, ficaria grato.
O veredito que nunca mente nem erra — o do Ciberdúvidas — por favor.
Muito obrigado.
Tenho dúvidas em relação ao verbo gozar.
«Sentia-se melhor, gozando a frescura matinal...»
Pensando na parcela «gozando a frescura matinal», não sei se a frase ficaria bem construída. Limito-me a utilizar gozar, verbo intransitivo, tal como utilizaria o verbo transitivo apreciar. Está correcto?
Na frase «O Outono dá umas pinceladas douradas nas uvas brancas», qual é a função sintáctica de «nas uvas brancas»?
Gostaria de saber a origem do verbo desenrascar: vem de rasca, ou já do verbo enrascar?
Obrigada desde já!
Por favor, deixe-me saber se o mais-que-perfeito, ex.: comprara, era usado no passado como imperfeito do subjuntivo (conjuntivo) como em espanhol.
Obrigada.
Diz-se «intitulada de», ou «intitulada "A..."»?
Numa campanha publicitária de grande divulgação presentemente a decorrer em Portugal é utilizada a expressão «se eu podia viver sem algo?». Esta expressão está correcta? E a expressão «poderia eu viver sem» é mais correcta, ou não?
É mais correcto dizer «roupa "enrodilhada"», ou «roupa "encorrilhada"», se é que ambas significam «roupa com rugas»?
Muitos parabéns pelo projecto.
Obrigada.
A questão que coloco prende-se com a frase abaixo descrita, num contexto de crítica política:
1 — «... nada tem a haver daí, dado que...», no sentido de não poder retirar dividendos pessoais ou políticos sobre determinada obra.
2 — Está a construção da frase correcta, ou deverá ser — «... ele nada tem a ver daí, dado que...»?
Como defendo a primeira forma, gostaria de ser esclarecido sobre o assunto.
Aproveito a oportunidade para enaltecer o trabalho excelente desenvolvido por essa equipa maravilhosa. Adoro a língua portuguesa e, por essa razão, sou um dedicado leitor do Ciberdúvidas.
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