Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Maria Rodrigues Professora Lisboa, Portugal 250

Pretendia a análise sintática da seguinte frase: «Fui ao cinema ver uma fita.»

Antecipadamente grata

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 289

Na frase «Ele tinha-a fechada neste momento», estamos perante um complexo verbal (verbo auxiliar ter + verbo principal fechar)?

Gabriel Pontes Estudante Belo Horizonte, Brasil 238

Eu tenho um desacordo com alguém que escreveu a frase seguinte:

«Necessitam de professores tão comprometidos quanto eles, que valorizem seu tempo.»

Eu discordo com "valorizem", pois se eu reescrevesse a frase com "mim", usaria "valorizo" no modo indicativo:

«Necessitam de mim, tão comprometida quanto eles, que valorizo seu tempo..»

Porém, para ser mais claro, eu poderia reescrever a frase com o verbo "ser", assim, por exemplo:

"Necessitam de mim, tão comprometida quanto eles, (e) que sou/seja/fosse responsável o suficiente para ajudá-los.»

Poderiam me dizer se realmente não somente o subjuntivo da frase original é válido ou não.

E meu exemplo é gramaticalmente idêntico, sabendo que nesse último exemplo ou variação da frase, eu usaria "sou"?

Obrigado pela atenção.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 278

Na frase «Ser amado e ser egoísta são coisas diferentes»:

1) Quantas orações há frase?

2) Os termos «ser amado e ser egoísta» são orações subordinadas substantivas subjetivas?

3) Caso sejam subjetivas, por que o verbo da oração principal está na terceira pessoa do plural são?

Obrigado.

Maria João Correia Professora Tomar, Portugal 271

Pergunto se esta frase está correta:

«A doença deve ser informada por escrito pelo trabalhador.»

Não deveria ser "comunicada"?

Se passarmos da forma passiva para a ativa, temos «O trabalhador informa a doença por escrito».

Quando se informa, informa-se alguém, o que não acontece no exemplo apresentado.

Grata.

Abílio Silveira Médico Macedo de Cavaleiros, Portugal 305

Deve dizer-se "O médico fez dez consultas" ou "Dez doentes consultaram o médico"?

Em linguagem corrente, diz-se que foi o médico que fez as consultas. Mas, de facto e tecnicamente, são os doentes que, perante um problema de saúde que os aflige, consultam o médico para uma orientação diagnóstica e terapêutica.

Se em vez de dizer "consultei dez doentes", disser "fiz dez consultas", o problema só se agrava.

Qual é a forma correta? Ou ambas são corretas?

Obrigado.

Caio Henrique Estudante Rio de Janeiro, Brasil 406

«Eu gostaria de ajudá-la.»

«Ele as incentivou a ajudarem-no.»

Na primeira frase , seria possível haver uma mesóclise? Ex.: «Eu gostá-lo-ia de ajudar.»

A pergunta surge porque eu o tinha como verbo auxiliar.

«c) vontade ou desejo: querer escrever, odiar escrever, desejar escrever, […]»

Porém, gostar aparentemente não é. Parece sensitivo, então, não?

Na segunda frase, gostaria de saber se o verbo incentivar possui as características de um verbo causativo.

A dúvida surge porque, conquanto – na minha linha de raciocínio – existam os elementos de um verbo causativo, há, aqui, uma preposição (diferente dos vários verbos causativos com os quais estou acostumado). 

Em minha cabeça não tão familiarizada com terminologias diferentes, neste caso, ou é um verbo auxiliar (a flexão do infinitivo estaria errada), ou é um verbo causativo (a flexão do infinitivo também estaria errada). Há um terceiro elemento que paira sobre mim, e eu não o vejo? 

Obrigado. 

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 213

Como se chama um verbo com múltiplas regências? Verbo "multifuncional"? "Multirregido"? "Multifocal"?

O verbo indicar é um exemplo:

1) Eu o indiquei para o cargo.

2) Eu lhe indiquei ficar longe daquela pessoa.

3) Ele se indicou para o papel no cinema.

Como dizer só em um ou só em poucos termos que é um verbo "multiúso"?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Guilhermy O. M. Silva Estudante Rio de Janeiro, Brasil 321

Gostaria de aprender a diferenciar com mais exatidão um objeto indireto de outros termos da oração.

Na frase:

«Promovi uma festa para os alunos.»

Nesse caso, «Para os alunos» seria um objeto indireto, por mais que o verbo seja transitivo direto, quem promove, promove algo, certo?

Porém, vi em uma aula como adjunto de finalidade, o que me deixou bem confuso, até porque li em um site de estudo que dizia que, na frase «comprei um carro para ela», «para ela» seria o objeto indireto, e isso me parece semelhante a outra frase com o verbo promover.

Gostaria muito de entender melhor sobre isso.

Obrigado.

Luís M. N. S. Silva Coimbra, Portugal 155

«Na verdade, ficou demonstrado pela prova documental e testemunhal recolhida na fase instrutória, que este aluno tinha os instrumentos de avaliação, testes de avaliação sumativa, fichas de avaliação e de trabalho exatamente iguais a todos os seus colegas, OS/AOS quais não tinham sido aplicadas quaisquer medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, no âmbito da educação inclusiva.»

Deve-se escrever «os» ou «aos» antes de «quais»? As vírgulas estão todas bem empregadas?

Obrigado.