Obrigada pelo vosso bom serviço.
Gostaria que me esclarecessem se existem duas formas de pronunciar a palavra prestação. Isto porque, quando se diz que se paga uma porção de dinheiro de uma dívida, ouço dizer "prestàção", mas quando se diz, erradamente, como sinónimo de desempenho, ouço: "prestação".
Pergunto: qual o aumentativo da palavra cacho?
Qual é, afinal, o plural de decreto-lei?
Gostava de saber o que o Ciberdúvidas recomenda para o plural de decreto-lei. Decretos-leis, decretos-lei, ou ambos, como tenho lido?
O uso do acrónimo p. p. para significar o conceito próprio ano é correcto? Qual a sua origem?
Com a nova terminologia surgem algumas dúvidas, nomeadamente na formação de palavras.
Algumas gramáticas indicam determinadas palavras como formadas por composição morfológica, outras indicam as mesmas palavras como derivadas por prefixação.
Assim, por exemplo, as palavras bicicleta e bisavô aparecem como sendo formadas por composição morfológica, e a palavra filosofia como derivada por prefixação, sendo bi e bis apontados como radical de origem grega, e filo apontado como prefixo. Outras gramáticas referem que as três palavras são formadas por composição morfológica, porque os três são radicais.
Agradecia que me esclarecessem sobre este assunto.
Sou professor de Informática, desde o básico, passando por montagem e manutenção de computadores e, em uma de minhas aulas, fui surpreendido por uma pergunta incomum, em um curso de computadores: a diferença entre objetivo e foco.
Fiquei um pouco desconcertado em não ter a resposta na ponta da língua, mas prometi à turma uma explicação de qualidade. Afinal, foco e objetivo diferem em quê?
Observai, por favor, a frase abaixo escrita de quatro formas diferentes:
«Ah, que vida boa!»
«Ah que vida boa!»
«Ah! que vida boa!»
«Ah! Que vida boa!»
A respeito destas quatro formas tenho as seguintes dúvidas:
Coloca-se vírgula ou ponto de exclamação depois da interjeição? E não colocar nada (segundo exemplo) seria correto?
Colocar duplamente o ponto de exclamação, depois da interjeição e ao final da frase (terceiro e quarto exemplos) seria certo? Penso que, ao menos no final da frase, o ponto de admiração seja de uso obrigatório. Engano-me?
A primeira palavra depois do ponto de admiração deve ou não vir com inicial maiúscula (quarto exemplo)?
Para que eu fique mais seguro a respeito do assunto, por favor, deem-me exemplos usando as frases acima e outras análogas, inclusive com verbo(s) e com outras interjeições.
Para além de tudo isto, gostaria de obter as regras completas de quando se usa e de quando não se usa maiúscula depois do ponto de exclamação.
Que o iluminante Ciberdúvidas ilumine tudo como de hábito.
Na minha prática, venho adotando a escrita «travalínguas», no que contrariei conscientemente a norma gramatical que impõe a ligação com hífen por envolver uma forma verbal como primeiro elemento.
Continua a parecer-me extremamente prático o uso que venho adotando em várias obras publicadas e/ou em vias de publicação por esta APEOralidade.
Pergunto: Será acertado continuar a manter esta grafia?
A minha questão é a seguinte: os cursos de Eng. Electrotécnica passam a ser designados Eng. Eletrotécnica? Este problema põe-se igualmente com os nomes das cadeiras.
O problema reside no facto de os programas e designações legais utilizarem o nome com a redacção antiga e consequentemente usando a redação mais atualizada, pode-se argumentar que o curso ou cadeiras não são as mesmas.
Gostaria de saber qual a grafia e pronúncia corretas de alguns topónimos relacionados com a Oceânia.
São eles: os países e territórios Fiji, Vanuatu, Nauru, Palau, Ilhas Marshall, Quiribáti, Niue, Toquelau e Tuvalu, e as cidades Yaren, Majuro, Tarawa, Funafuti, Alofi, Mata-Utu, Papeete e Avarua.
Se bem que, em alguns casos, a pronúncia de alguns é clara (como Palau ou Toquelau) na sua maioria julgo existir um total desencontro entre a pronúncia e a grafia em português do respetivo topónimo. Isto é, costuma-se ouvir /FIji/, mas a grafia aponta para uma pronúncia mais próxima de /fiJI/, o mesmo acontecendo com Vanuatu (/vanuAtu/ é mais comum; /vanuaTU/ é o que parece indicar a grafia) e com Funafuti.
E quanto às grafias, o que devemos fazer por exemplo com as Ilhas Marshall? Já vi escrito Ilhas Marechal aqui no Ciberdúvidas, e por vezes encontra-se Ilhas Márchal. E se existe Quiribáti e Toquelau, porque não também Iarém ou Taraua?
Entendendo a complexidade da questão, muito agradeceria a V. Exas. um esclarecimento destas questões.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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