Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Tempo/Modo/Pessoa/Número (verbos)
Paulo Santos Funchal, Portugal 25K

Parabéns pelo excelente trabalho que têm produzido! É um prazer consultar o vosso sítio, fico sempre mais rico após cada consulta efectuada. Com a introdução da Nova Terminologia Linguística, tenho necessidade de saber mais sobre o aspecto dos verbos (iterativo, durativo, habitual, etc.) e sobre os actos ilocutórios (uma vez que algumas gramáticas confundem uns com outros).
Fico à espera das vossas respostas.
Obrigado.

Claudia Caiarastelli Argentina 171K

Sou argentina, estudante do Prof. em Português, e queria saber se existe uma regra para a passagem dos verbos nos diferentes tipos de discurso (isto é, do D Direto para o D Indireto, e viceversa), já que uma "aluna" pediu que eu lhe explicasse.


Muito obrigada!

Inês Carvalho Estudante Covilhã, Portugal 39K

Relativamente à conjugação pronominal, gostaria de saber se existe alguma regra que explique a razão pela qual, no futuro e condicional, o pronome, em vez de se colocar no final, se coloca no meio da forma verbal?
Agradeço a disponibilidade.

Cláudia Lopes Itália 8K

No que diz respeito às expressões com adjetivos que pedem o presente do subjuntivo (conjuntivo) – é certo, é verdade, é evidente, é lógico –, gostaria de saber porque somente a última aceita seja o indicativo seja o subjuntivo (conjuntivo). Encontrei esta informação na Gramática de Português para Estrangeiros, de Lígia Arruda. Eu vi em outra gramática que o subjuntivo (conjuntivo) de uma oração subordinada a um verbo de atividade mental (acredito, penso, julgo) aceita os dois modos em questão.«Acredito/penso/julgo que tenhas razão.» [possível]«Acredito/penso/julgo que tens razão.» [necessária] Exemplos tirados da Gramática do Português Actual, de José de Almeida Moura. Porém, para o exemplo abaixo, não consegui entender porque posso usar seja o modo indicativo que o modo subjuntivo (conjuntivo). É lógico que ele vem/venha hoje. Obrigada pela ajuda

Ricardo Lopes Portugal 5K

Qual das formas é a correcta?«Nos casos em que venhamos a ser contactados» ou «Nos casos em que viermos a ser contactados», no seguinte contexto:Num universo de indivíduos, há a possibilidade (mas não a certeza) de virmos a ser contactados, não sabendo por quantos, se por algum. Obrigado.

Edite Vieira Portugal 6K

Uma consulente apresentou a seguinte frase:«Naquela escola sempre se vê os alunos estudarem.» A forma verbal "vê" não deveria estar no plural, concordando com "alunos"? Poderá dizer-se, por exemplo, «Naquela escola sempre se come peras? Não ficaria melhor "Naquela escola sempre se comem peras»? E, ainda, não seria mais correcto dizer «Sempre se vêem os alunos a estudar»? Muito obrigada.

Henrique Braz Reformado Lisboa, Portugal 9K

Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.

Mário Barros Portugal 13K

Como se conjuga o verbo polir (dar lustre, brunir; educar, civilizar)?

Lars Hedin Professor de Português Estocolmo, Suécia 16K

O prezado José Neves Henriques escreveu:
"Sabemos que o indicativo é o modo verbal que nos apresenta os factos verdadeiros, reais ou tidos como tal. E que o conjuntivo (ou subjuntivo no Brasil) é o modo que nos apresenta os factos incertos e os não reais."
Tenho cá esta pergunta:
Se esta é a explicação do conjuntivo / subjuntivo, porque é que usamos este modo em casos como o seguinte:
"É pena que eu não saiba falar chino."
Porque eu não sei falar chino – é um fa[c]to certo e real.
Existem casos nos quais o conjuntivo / subjuntivo é usado para casos certos e reais?
Obrigado.

Eugênio Geppert Chicago, EUA 8K

Na resposta de 15/11/99, "Pretérito perfeito composto do conjuntivo em orações", J.N.H. me explicou nitidamente a sequência de tempos passados nos exemplos que apresentei. Agora entendo que em frases com duas orações, com o verbo principal (verbo 1) em pretérito perfeito simples e com o verbo da oração subordinada (verbo 2) em tempo passado, o verbo 2 vai no pretérito imperfeito do conjuntivo em muitos exemplos.

Seguindo este padrão, eu posso dizer:

1a. Foi bom que ele saísse daqui.

Eu concordo com J.N.H. que a seguinte frase, já apresentada, é incorreta:

2. *Eu não achei que José tenha bebido todo o vinho da garrafa.

A minha dúvida agora é que D. P. Cegalla, na "Novíssima Gramática da Língua Portuguesa", 34.ª edição, p. 489, apresenta este exemplo:

1b. Foi bom que ele tenha saído daqui.

Por que o exemplo 1b é aceitável e o exemplo 2 não o é?

Será que o pretérito perfeito composto do conjuntivo é aceitável porque anuncia um facto passado tido como concluído?

No exemplo 2, o verbo principal, "não achar", não é um verbo que expressa sentimento. Já no exemplo 1b, o verbo principal é de sentimento ("ser bom"). Será que esta diferença tem importância na sequência de tempos?