Parabéns pelo excelente trabalho que têm produzido! É um prazer consultar o vosso sítio, fico sempre mais rico após cada consulta efectuada. Com a introdução da Nova Terminologia Linguística, tenho necessidade de saber mais sobre o aspecto dos verbos (iterativo, durativo, habitual, etc.) e sobre os actos ilocutórios (uma vez que algumas gramáticas confundem uns com outros).
Fico à espera das vossas respostas.
Obrigado.
Sou argentina, estudante do Prof. em Português, e queria saber se existe uma regra para a passagem dos verbos nos diferentes tipos de discurso (isto é, do D Direto para o D Indireto, e viceversa), já que uma "aluna" pediu que eu lhe explicasse.
Muito obrigada!
Relativamente à conjugação pronominal, gostaria de saber se existe alguma regra que explique a razão pela qual, no futuro e condicional, o pronome, em vez de se colocar no final, se coloca no meio da forma verbal?
Agradeço a disponibilidade.
No que diz respeito às expressões com adjetivos que pedem o presente do subjuntivo (conjuntivo) – é certo, é verdade, é evidente, é lógico –, gostaria de saber porque somente a última aceita seja o indicativo seja o subjuntivo (conjuntivo). Encontrei esta informação na Gramática de Português para Estrangeiros, de Lígia Arruda. Eu vi em outra gramática que o subjuntivo (conjuntivo) de uma oração subordinada a um verbo de atividade mental (acredito, penso, julgo) aceita os dois modos em questão.«Acredito/penso/julgo que tenhas razão.» [possível]«Acredito/penso/julgo que tens razão.» [necessária] Exemplos tirados da Gramática do Português Actual, de José de Almeida Moura. Porém, para o exemplo abaixo, não consegui entender porque posso usar seja o modo indicativo que o modo subjuntivo (conjuntivo). É lógico que ele vem/venha hoje. Obrigada pela ajuda
Qual das formas é a correcta?«Nos casos em que venhamos a ser contactados» ou «Nos casos em que viermos a ser contactados», no seguinte contexto:Num universo de indivíduos, há a possibilidade (mas não a certeza) de virmos a ser contactados, não sabendo por quantos, se por algum. Obrigado.
Uma consulente apresentou a seguinte frase:«Naquela escola sempre se vê os alunos estudarem.» A forma verbal "vê" não deveria estar no plural, concordando com "alunos"? Poderá dizer-se, por exemplo, «Naquela escola sempre se come peras? Não ficaria melhor "Naquela escola sempre se comem peras»? E, ainda, não seria mais correcto dizer «Sempre se vêem os alunos a estudar»? Muito obrigada.
Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.
Como se conjuga o verbo polir (dar lustre, brunir; educar, civilizar)?
O prezado José Neves Henriques escreveu:
"Sabemos que o indicativo é o modo verbal que nos apresenta os factos verdadeiros, reais ou tidos como tal. E que o conjuntivo (ou subjuntivo no Brasil) é o modo que nos apresenta os factos incertos e os não reais."
Tenho cá esta pergunta:
Se esta é a explicação do conjuntivo / subjuntivo, porque é que usamos este modo em casos como o seguinte:
"É pena que eu não saiba falar chino."
Porque eu não sei falar chino – é um fa[c]to certo e real.
Existem casos nos quais o conjuntivo / subjuntivo é usado para casos certos e reais?
Obrigado.
Na resposta de 15/11/99, "Pretérito perfeito composto do conjuntivo em orações", J.N.H. me explicou nitidamente a sequência de tempos passados nos exemplos que apresentei. Agora entendo que em frases com duas orações, com o verbo principal (verbo 1) em pretérito perfeito simples e com o verbo da oração subordinada (verbo 2) em tempo passado, o verbo 2 vai no pretérito imperfeito do conjuntivo em muitos exemplos.
Seguindo este padrão, eu posso dizer:
1a. Foi bom que ele saísse daqui.
Eu concordo com J.N.H. que a seguinte frase, já apresentada, é incorreta:
2. *Eu não achei que José tenha bebido todo o vinho da garrafa.
A minha dúvida agora é que D. P. Cegalla, na "Novíssima Gramática da Língua Portuguesa", 34.ª edição, p. 489, apresenta este exemplo:
1b. Foi bom que ele tenha saído daqui.
Por que o exemplo 1b é aceitável e o exemplo 2 não o é?
Será que o pretérito perfeito composto do conjuntivo é aceitável porque anuncia um facto passado tido como concluído?
No exemplo 2, o verbo principal, "não achar", não é um verbo que expressa sentimento. Já no exemplo 1b, o verbo principal é de sentimento ("ser bom"). Será que esta diferença tem importância na sequência de tempos?
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