Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Funções sintáticas
Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 339

Por favor, a frase:

«O técnico brasileiro chamou o novo talento para a seleção.»

O verbo chamar nesta frase é verbo transitivo direto e indireto?

O termo «para seleção» é objeto indireto? Ou qual a função sintática do referido termo?

Obrigado.

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 468

Em «comparecer à reunião», «à reunião» é um adjunto adverbial ou complemento indireto?

Vi algumas respostas sobre a regência do verbo; porém continuei com a dúvida.

O dicionário da Academia Brasileira de Letras define o verbo assim (com a minha frase como exemplo):

«Apresentar-se em um local determinado.»

«Local determinado» não pode ser considerado um adjunto adverbial? Podem me ajudar?

Agradeço aos Senhores pela enorme atenção que sempre tiveram com quem busca conhecimento.

Maria Rosa de Sousa Fernandes Professora Braga, Portugal 382

Na frase «Os Judeus eram perseguidos por professarem uma religião diferente», «por professarem uma religião diferente» desempenha a função sintática de complemento agente da passiva ou modificador do grupo verbal?

Beatriz Silva Santos Estudante Chaves, Portugal 502

Nesta frase, excerto de um texto de Saramago, «Naturalmente, a sua vida era feita de dias, e dos dias sabemos nós que são iguais», a oração «que são iguais» é substantiva completiva, mas, tratando-se de Saramago, eu dei voltas à oração e parece-me que poderia ser adjetiva relativa restritiva, sendo «que» um pronome relativo cujo antecedente é «dias»: «Nós sabemos dos dias que são iguais.» («que são iguais» pode ser substituído pelo adjetivo iguais – «Nós sabemos dos dias iguais»).

Não sei se faz sentido a minha dúvida. Isto deixou-me baralhada porque eu vejo «dias» como o antecedente.

Obrigada.

Mariana Silva Professora Esmoriz, Portugal 298

Na frase «Não é porque o carro à nossa frente passou no amarelo que devemos arriscar transitar num vermelho», podemos considerar a oração introduzida por que como sendo uma oração substantiva completiva?

Maria Cristina Professora Porto, Portugal 411

A oração subordinada presente na frase «O poema desenvolve a ideia de que o mito pode explicar a realidade» é uma oração subordinada substantiva completiva ou adjetiva relativa restritiva?

Grata pela colaboração.

Givanei Lima Dias Júnior Estudante Vitória da Conquista, Brasil 418

1. Na frase «quantos dias DEMORAM para fazer efeito o remédio?», o verbo demorar na frase a seguir deve ficar no plural, concordando com «dias», ou no singular, por indicar passagem de tempo?

2. No caso do verbo levar, em sentido de transcurso de tempo, deve-se seguir a regra dos verbos haver e ter e colocá-los no singular?

«Levou 10 dias» ou «levaram 10 dias»?

Obrigado!

Victorino Manuel Professor Ndalatando, Angola 392

Na frase «o presidente do conselho de administração da Infortecnol, empresa do sector das tecnologias de informação e comunicação, Pedro António Manuel, também conhecido por Pedro Manico, chega hoje à minha terra natal», verifica-se que a expressão «o presidente do conselho de administração da Infortecnol» é complementada por três elementos, todos separados por vírgula, que dão informação adicional.

Nesse sentido, podem as expressões «empresa do sector das tecnologias de informação e comunicação», «Pedro António Manuel» e «também conhecido por Pedro Manico» ser classificados, conjuntamente, como modificadores apositivos?

Se não, que função sintáctica caberá a cada uma delas?

Grato pela atenção.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 370

Em relação ao verbo enumerar, é possível admitir-se uma ocorrência/construção com a preposição em?

«As qualidades que o pai enumerou NOS filhos eram muitas.»

Obrigado.

Pedro Miguel Ferreira Machado Desempregado Braga, Portugal 486

É correto dizer «Falaste mais bem dele do que mal» ou dever-se-ia dizer: «Falaste melhor...»?

Efetivamente, o senso comum diz-nos que, quando o verbo não está no particípio passado, se deve dizer melhor. No entanto, no entender de alguns puristas como Sá Nogueira, melhor é comparativo de «mais bom» e nunca de «mais bem», como julgo que afirmam numa das vossas respostas.

Mesmo assim, esta posição será válida?

Tendo fundamento, devemos ser nós mais puristas ou laxistas?

Malgrado a insistência neste tópico que se faz presente nas respostas inúmeras dadas aqui na página, gostaria que me elucidassem (e, se o assunto for polémico e não se importarem, debatessem) as minhas dúvidas.

Um bem-haja a todos os consultores!