Oração reduzida de particípio
«Publicado em 1967, o livro causou transformações profundas na sociedade.»
Sempre tive dúvidas em relação ao que significa, semântica e gramaticalmente, o termo «publicado em 1967».
Seria um adjunto adnominal? Seria um predicativo do objeto? Seria uma espécie de oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio, ou, quem sabe, uma oração subordinada adjetiva restritiva?
Eu ficaria imensamente feliz se pudessem sanar essa dúvida.
Muito obrigada, e Deus abençoe!
"A primeira paragem foi em Tenerife"
Estou em "luta" com um colega de trabalho a propósito de uma frase específica.
Em «A primeira paragem foi em Tenerife», o constituinte "em Tenerife" constitui um complemento oblíquo ou um predicativo do sujeito?
Agradecia o vosso esclarecimento.
O verbo permanecer com predicativo do sujeito e modificador
Na frase «Os pais permanecem de férias nas Caraíbas», «de férias» é predicativo do sujeito? Ou o predicativo do sujeito é «nas Caraíbas»?
Muito obrigada.
Nomes abstratos como antecedentes de palavras relativas
Considerando as frases
«Um lugar onde possamos descansar é difícil de encontrar»
e
«Uma pessoa a quem pedimos um favor deve ser respeitada.»
o advérbio relativo onde, no primeiro caso, e o pronome relativo quem, no segundo caso, têm antecedente expresso?
A dúvida prende-se com o facto de os nomes lugar e pessoa remeterem para uma ideia abstrata, nomeadamente pelo uso do determinante indefinido, que podem não corresponder ao referente das palavras relativas.
Sujeito oracional
Nas escolas brasileiras, por algum motivo, os professores não são de indicar a seus alunos que exista o sujeito oracional (falam de todos os outros tipos de sujeito, mas não falam que exista o oracional).
Quando e por que será que começou esse tipo de decadência no ensino brasileiro?
E os demais países e territórios lusófonos, eles também não são de explicar sobre esse obscuro tipo de sujeito na docência regular?
Sujeito oracional é quando a oração principal inteira já é o sujeito, por exemplo: «É proibido colar cartazes!»
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
«De que» e «do que» em frases interrogativas
Qual é a forma correta para a questão seguinte?
«Do que vou ter mais saudades?»
Ou:
«De que vou ter mais saudades?»
Obrigada.
O uso adverbial de pouco: «depressa e bem há pouco quem»
No provérbio «Depressa e bem há pouco quem», a palavra pouco é advérbio de quantidade, modificando o verbo há?
Ou é pronome indefinido, referindo-se a poucos, interpretando-se como «Depressa e bem há poucos que o fazem», por exemplo?
Obrigada.
Ir com complemento oblíquo e constituinte oracional
Pretendia a análise sintática da seguinte frase: «Fui ao cinema ver uma fita.»
Antecipadamente grata
O uso de asiático como nome
Antes de mais, gostaria de vos felicitar pelo vosso extraordinário trabalho e pelo esforço contínuo em promover o conhecimento e o bom uso da língua portuguesa. O vosso contributo é, de facto, notável e inspirador para todos os que valorizam o rigor e a beleza da nossa língua.
Venho solicitar o vosso esclarecimento sobre a seguinte questão:
No segmento «um grande ‘asiático’ português» (texto de Pedro Mexia), como se classificam – em termos de classe e subclasse gramatical – as palavras que o compõem?
Obrigado.
A regência do nome chance
Qual dessas opções todas é a melhor do ponto de vista gramatical? E por quais motivos isso também no caso?
1) Ele teve a chance DE ser promovido, e a jogou fora.
Ou:
2) Ele teve a chance EM ser promovido, e a jogou fora.
Ou: 3) Ele teve a chance PARA ser promovido, e a jogou fora.
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
