Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Fonética
Ana Cruz Estudante Lisboa, Portugal 5K

"Fotobiográfica", ou "Foto Biográfica"?

Magda Canavarro Estudante Lisboa, Portugal 19K

Como se deve ler (pronunciar) o nome científico da bactéria Escherichia coli? Sempre pensei que o ch fosse lido como "que". Assim seria "Esqueriquia coli". Mas a pronúncia mais frequente entre professores é "Exerixia" (aqui o x não se lerá "cs" mas sim "ch", que só substituí para realçar a dúvida). E como se pronuncia o e inicial: lê-se "Éssequeriquia"?

Antecipadamente grata.

Marina Makhohl Actriz Búzios, Brasil 9K

Gostaria de saber como se escreve foneticamente a palavra saudade e gostaria de saber também se há algum site ou livro que possa ter ao meu alcance o estudo da fonética.

Ricardo Sequeira Tradutor Lisboa, Portugal 5K

Gostaria de colocar a seguinte questão: dada a falta de uma uniformização da transcrição do alfabeto cirílico para o latino, não será a fonética que deve prevalecer? Dou um exemplo, o antropónimo "Gorbachov"/"Gorbachev", em russo escreve-se com uma letra, o "ë" que tem o valor fonético de "yó", e que como tal faz com que o referido nome seja sempre lido como "Gorbachov" e nunca como "Gorbachev". No entanto, fico admirado com a tendência para a uniformização deste nome em português por "Gorbachev". O espanhol, por exemplo, grafa-o por "Gorbachov".

Na minha opinião, a grafia "Gorbachev" é errada já que na língua original, o "ë" é uma letra autónoma e distingue-se do "e".

Agradeço antecipadamente o tempo e as eventuais respostas.

Luís Filipe Vaz Explicador/professor de Português Loures, Portugal 5K

A expressão de calão «estar na boa» tem um diminutivo, que lhe dá um significado ainda mais descansado. Como é que se escreve? «Estar na "boinha"» ou «estar na "boínha"»? Tenho procurado muito, mas não encontro.

Agradeço-vos desde já a vossa ajuda.

Maria Almeida Professora Aveiro, Portugal 6K

Qual é o aumentativo de casca?

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil 3K

O historiador judeu Yosef ben Matityahu, ao se tornar cidadão romano, adotou o nome latino de Titus Flavius Josephus, com o qual escreveu vários clássicos da historiografia universal.

Ao ser aportuguesado (em português moderno), o seu nome romano só poderia ficar Tito Flávio José. Deveria, portanto, ser deste modo que nós, os lusoparlantes, teríamos de nos referir a ele ou, abreviadamente, apenas como Flávio José.

De qualquer forma, por descargo de consciência, indago a vós, infalíveis consultores, se a forma Tito Flávio Josefo e sua abreviação, Flávio Josefo, a qual é mais usual, têm cabimento no português moderno falado por nós todos.

Lembro-vos que em português hodierno temos apenas Josefa como feminino de José, o qual é o correspondente do prenome latino de origem hebraica Josephus.

Muitíssimo obrigado.

Ana Pedrosa Professora Lisboa, Portugal 51K

No 1.º ano do 1.º ciclo, como se ensina às crianças a divisão silábica de, por exemplo, carro, sossegado, pêssego, etc.? De acordo com o manual Pasta Mágica, a divisão silábica surge como aprendi na antiga 1.ª classe: guitarragui/ta/rra. Contudo, a professora do meu filho faz exercícios em que considera esta divisão errada, pois separa as palavras da seguinte forma: gui/tar/ra; car/ro; sos/se/ga/do; pês/se/go. Não estará a professora a fazer confusão com translineação? Creio que a um nível de 1.º ano do 1.º ciclo as crianças aprendem a noção de sílaba em termos fonéticos e não em termos gráficos (aqui, sim, será a translineação). O importante neste nível de aprendizagem é que a criança tenha a noção de separação baseada no som. Será que eu e as pessoas da minha geração aprendemos mal e o manual escolhido pelo colégio onde está o meu filho está errado? Será que algo mudou na nossa língua em termos de divisão silábica e não dei por isso? E aqui reforço que, no meu tempo de estudante, aprendi que uma sílaba é um fonema (som) ou um conjunto de fonemas (sons) pronunciado numa só emissão de voz. Assim, a palavra guitarra, dividida silabicamente, será gui/ta/RRA, pois os dois rr são um mesmo fonema (som). Será que até na minha formação universitária nas cadeiras de linguística me enganaram?! A noção de translineação, salvo erro, será iniciada ou em fins do 2.º ano ou no 3.º ano do 1.º ciclo, e aí, sim, a palavra será separada gui/tar/ra, mas já não será em termos fonéticos mas gráficos. Esclareçam-me, por favor, esta dúvida.

Ygor Coelho Estudante Fortaleza, Brasil 8K

Uma antiga professora minha, que tropeçava em alguns estrangeirismos quando ia escrevê-los, sempre nos dizia que era permitido a qualquer falante de português aportuguesar palavras estrangeiras. De fato há uma regra que permita isso explicitamente? Além disso, aproveito para perguntar algo que pode ser um tanto ou quanto profético, mas ainda assim acho útil: por que anglicismos mais recentes, como "download", "delivery" ou "marketing", não foram ainda aportuguesados ("daunloude", "delíveri" e "márquetim"), enquanto, no passado, anglicismos como "pênalti" e "revólver" foram adaptados poucas décadas depois de seu primeiro emprego?

António Tavares Estudante Lisboa, Portugal 8K

Gostaria de saber porque é que os sons "pl" em latim foram trazidos para o português na forma "ch".

Exemplos:

Plus -> Chus («Mais»)
Plumbus -> Chumbo
Pluvia -> Chuva

Qual o significado desta mudança que a mim me parece tão radical?