Há vários manuais do 10.º ano que, naturalmente, contêm poemas em redondilha de Camões. Todavia, existem diversos vilancetes que, nos referidos manuais, contêm a designação cantiga a encimá-los. Gostaria de saber a razão por que tal sucede: classificam-se como vilancetes, mas os manuais intitulam-nos "cantigas".
Muito obrigado!
Gostaria de saber se na frase «Só que agora quase não conversavam, era como se uma invisível cortina os separasse», retirada da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, também podemos aceitar que existe uma metáfora?
Efetivamente, há uma comparação e penso que será só este recurso. Do meu ponto de vista, a expressão «era como» estabelece a comparação, que dá ênfase ao silêncio e ao afastamento que havia entre os dois seres («invisível cortina»).
Muito obrigada pela atenção.
Gostaria de saber, por favor, se há interjeições em português arcaico com o sentido de assentimento, aprovação?
Agradeço pela atenção.
Nos versos «Passai-me, por vossa fé, / meu amor, minhas boninas, / olho de perlinhas finas!», da obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, para além de metáforas e apóstrofes, podemos dizer, também, que estão presentes enumerações?
Muito grato!
O poema de Ricardo Reis "Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo" tem no verso «Que a abominável onda» uma clara metáfora da morte.
Contudo, alguns alunos consideraram a hipótese de adjetivação expressiva que me parece aceitável.
Gostaria que me indicassem que outros recursos poderão estar aqui expressos.
Obrigada.
O segmento «A vida mais uma vez tinha virado. Agora verificava a ordem dos armazéns, o bom estado dos navios, controlava as cargas e as descargas, discutia negócios e contratos. As suas viagens iam-se tornando rápidas e espaçosas.» – é um momento de descrição ou de narração?
Nesta estrofe de Os Lusíadas a aliteração da letra d e t são usadas para indicar o tique-taque de um relógio?
Já neste tempo o lúcido Planeta,
Que as horas vai do dia distinguindo,
Chegava à desejada e lenta meta,
A luz celeste às gentes encobrindo,
E da casa marítima secreta
Lhe estava o Deus Noturno a porta abrindo,
Quando as infidas gentes se chegaram
As naus, que pouco havia que ancoraram
Na frase «Lembrou-se do conselho e curtiu consigo a sua dor», há pleonasmo na expressão «curtiu consigo»?
Muito obrigada!
Na frase «O que em mim sente está pensando», as formas verbais, apesar de pertencerem à 3.ª pessoa, visto que do ponto de visto pragmático correspondem à primeira pessoa, são deíticos pessoais e temporais?
Antecipadamente grata.
Trata-se de uma questão de prova. Estou em dúvida sobre a análise sintática dessa oração:
«Essa sua sensação, quando acende a luz da sala, de que está interrompendo alguma coisa.»
No caso a oração «de que está interrompendo alguma coisa» é um complemento nominal oracional?
É possível que se trate de uma oração completiva nominal se não existe a oração principal?
Como posso ter clareza de que o que é um pronome nessa oração? O que justifica o fato do que ser um pronome nessa oração?
Obrigada!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações