Após e «depois de»
Poderiam me informar se há alguma doutrina que oriente a não usar a preposição após sugerindo a locução «depois de» em seu lugar?
Pergunto isso porque , sem mencionar o nome da obra tampouco seu autor, vi em um manual do tipo “dicionário de dúvidas de português”, o qual não aconselha o uso dessa preposição sugerindo substituí-la por «depois de».
Demonstrativos e adjuntos adverbiais de tempo
Se, por exemplo, estou numa manhã ou tarde de um dia qualquer e quero me referir à noite que está por vir (ou seja, à noite do mesmo dia), qual pronome devo usar?
Quero aplicar o devido pronome à sentença: «O evento acontecerá [pronome] noite.»
Vejo com frequência pessoas usando essa e esta, inclusive no trecho de uma telenovela que tem em sua cronologia e contexto um intelectual do início do século passado – XX.
Entretanto, acredito que, ao menos, a construção da frase mereça a proposição em e, sendo assim, a dúvida se restrinja aos pronomes nessa ou nesta.
Aprecio o espaço. Obrigado.
Para e objeto indireto
Gostaria de aprender a diferenciar com mais exatidão um objeto indireto de outros termos da oração.
Na frase:
«Promovi uma festa para os alunos.»
Nesse caso, «Para os alunos» seria um objeto indireto, por mais que o verbo seja transitivo direto, quem promove, promove algo, certo?
Porém, vi em uma aula como adjunto de finalidade, o que me deixou bem confuso, até porque li em um site de estudo que dizia que, na frase «comprei um carro para ela», «para ela» seria o objeto indireto, e isso me parece semelhante a outra frase com o verbo promover.
Gostaria muito de entender melhor sobre isso.
Obrigado.
Oração subordinada completiva e também coordenada copulativa assindética
Na frase «Quando se afirma que o mundo está condenado, que não há solução, está a condenar-se o mundo, não se lhe permite solução», como classificamos a oração subordinada que se encontra entre vírgulas («que não há solução»).
A sintaxe do verbo aplicar
«Na verdade, ficou demonstrado pela prova documental e testemunhal recolhida na fase instrutória, que este aluno tinha os instrumentos de avaliação, testes de avaliação sumativa, fichas de avaliação e de trabalho exatamente iguais a todos os seus colegas, OS/AOS quais não tinham sido aplicadas quaisquer medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, no âmbito da educação inclusiva.»
Deve-se escrever «os» ou «aos» antes de «quais»? As vírgulas estão todas bem empregadas?
Obrigado.
Colocação do pronome átono depois de «muitas pessoas»
Qual a frase correta, tendo em conta a posição do pronome «se» em relação ao verbo:
«Muitas pessoas podem enganar-se.»
ou
«Muitas pessoas se podem enganar.»?
Obrigada.
Valor concessivo de oração introduzida por a
Por gentileza, seria correto dizer que o valor semântico estabelecido pela preposição a no verso abaixo de Santa Rita Durão é de concessão, sendo parafraseável por «apesar de»?
«Os perigos, os casos singulares,/ Que por mais de mil léguas toleramos,/ Não contara, depois que no mar erro,/ A ter o peito de aço, e a voz de ferro.» (Caramuru, canto VI, estrofe XXVI)
Valor condicional de oração introduzida por a
Consultado o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia de Ciências de Lisboa, vi que eles abonam um exemplo em que a preposição a inicia uma frase circunstancial que exprime a noção de causa, como lá mesmo é descrito (ex.: «A estudar tão pouco, ele nunca podia ter ido longe»).
Assim, por gentileza, como essa foi a única fonte em que encontrei tal informação, queria pedi, por gentileza, se possível, que me informassem se encontramos outras abonações desse caso em outras fontes do português.
Pontuação e interrogativa indireta
No final da frase «Aproveito para questionar se é necessário retirar os veículos do interior das garagens individuais», devo colocar um ponto final ou um ponto de interrogação?
A mim parece que devo colocar um ponto final, mas fica sempre uma duvidazinha no ar...
Obrigada.
O verbo ser e o modificador do grupo verbal
Na frase «O Joel estava sozinho em casa», qual a função sintática de «em casa»?
Muito obrigada pelos esclarecimentos.
