Como determinar se uma palavra é verbo no particípio ou adjetivo?
Vi na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra que o pronome relativo quanto só se refere aos indefinidos todo (a/s) e tudo. Mas e quanto ao tanto (a/s), por exemplo: «Tantos quantos estiveram aqui hoje passarão na prova»? Afinal, o relativo quanto pode se referir a que termo anterior? Grato.
Qual é a classe e a subclasse da palavra estudante?
Muito obrigada pela vossa atenção.
Qual das seguintes formas é a correcta: «um livro encadernado a couro», ou «um livro encadernado em couro»?
A dúvida é sobre o emprego de da ou na na letra de uma música que estou compondo. Ela fala sobre monumentos de cimento da minha cidade que retratam a história da nossa gente. Estou com dúvida no verso.
São cinco pedras cravadas,
Cinco marcos «na memória» (ou «da memória»),
Pelas mãos do Mestre Batista,
Perpetuando a nossa história.
Gostaria que me ajudassem, depois de pronta mando a música para vocês.
Obrigado.
Pelo que percebi, parece que a expressão «falar brasileiro» pode aparecer em algumas situações, como, por exemplo, «Sobre a aceitabilidade do falar brasileiro em Portugal» (a qual pode ser encontrada numa pesquisa no Ciberdúvidas).
Obrigado.
«... torna o outro detentor de um certo saber»; «certo saber» não possui o mesmo significado que «saber certo». A alternativa que mostra um caso semelhante é:
a) resposta correta/correta resposta;
b) paisagem bela/bela paisagem;
c) autor conhecido/conhecido autor;
d) várias respostas/respostas várias»
O gabarito marcava a resposta d), porém, sempre sinto dificuldades em questão desse tipo.
Agradeço.
Na frase «Espero que ao receberem esta carta estejam bem», gostaria de saber qual a classe gramatical da palavra «ao» e o tempo e o modo da forma verbal «receberem».
Tenho encontrado o verbo pagar associado a fazer-se com um sintagma nominal introduzido directamente (i. e. sem preposição):
1. «Dessa vaga de anulações têm estado a beneficiar os artistas da "segunda divisão" mais temerários, que têm vindo a substituí-los no circuito maior, fazendo-se pagar, em média, o dobro dos seus honorários normais.»
2. «E aqueles deputados que foram apanhados a roubar (fazendo-se pagar viagens que não fizeram)(...)»
Não deveríamos usar aqui a preposição por («fazer-se pagar por viagens…/pelo dobro…»)?
Julgo que deveríamos usar por em vez de de nas frases que se seguem (não?):
3. «Seis das oficinas, além de substituírem peças a mais, fizeram-se pagar de componentes não substituídos.»
4. «(…) a autarquia pretendia fazer-se pagar de um serviço anterior à privatização da recolha de lixos.»
E tenho deparado com o uso de «fazer-se cobrar» no sentido de «fazer-se pagar»:
5. «Há lojas que o fazem gratuitamente, enquanto outras se fazem cobrar pela prestação destes serviços suplementares.»
Creio que «fazer-se cobrar» é inaceitável, mas queria confirmar.
Grato pela atenção.
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