Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
João Henriques Desenhador Carregado, Portugal 7K

Diz-se solipa, ou sulipa?

José Carapinha Jurista Macau, China 7K

Qual é a designação correcta do tipo de energia renovável que se extrai da retenção de água nas barragens? Hídrica, ou hidráulica?

Salomé Eiras Arquivista Viana do Castelo, Portugal 66K

É com muita frequência que se ouve nos media a expressão «ter morto». Penso haver aqui uma confusão com dois verbos, matar e morrer: «ter matado» e «ser ou estar morto». Ora, a expressão alude ao facto de ter sido morta uma pessoa, mas, neste caso, aplicando o verbo morrer, há que recorrer ao verbo ser, passando o sujeito a sujeito agente da passiva, certo? «Ter morto» está errado, sendo o correto «ter matado», não é assim?

Muito obrigada.

Aníbal Leal Reformado Portugal, Lagos 9K

Qual é a origem da palavra Magriços utilizada aquando do Mundial de futebol de 1966?

Jorge Nunes Redator Lisboa, Portugal 14K

Sei que o Acordo Ortográfico determina que os elementos de composição por prefixação, como mini-, super- ou hiper-, devem unir-se ao segundo elemento sem hífen, salvo nas exceções previstas.

No entanto, segundo vários dicionários, esses mesmos elementos podem ter a função de adjetivos, passando a ser grafados com acento e separados do substantivo que precedem, como por exemplo míni ou súper.

O que distingue ambas as utilizações? No primeiro caso não funcionam também por vezes como adjetivos? Será legítimo escrever tanto "superestilo" como «súper estilo»? "Minibola" e "míni bola"? E porque não «super sónico» e «mini bola» (sem acento)? Ou teria de ser «estilo súper/super» ou «bola míni/mini»?

Agradeço desde já a vossa ajuda e felicito-vos pelo vosso excelente trabalho.

Andrey Yeryomin Marketing Kiev, Ucrânia 25K

Estou aprendendo o português e não consigo entender (não achei nenhuma regra na Internet que explicasse isso de maneira clara) o seguinte: quando eu não devo colocar o artigo definido e quando devo, como nos exemplos abaixo.

1. «A etapa de retirada do ingresso para o campeonato UFC...» 

O texto que eu encontrei em uma revista. Por que não pode ser escrito assim?

«A etapa da retirada do ingresso», ou «A etapa da retirada de ingresso»?

Existe a regra para isso? Ou todas são corretas?

2. «O consumo de antibióticos», ou «O consumo dos antibióticos»?

3. «Economize até 30 % nos utensílios de casa», ou «em utensílios de casa»?

4. «Uso dos equipamentos de proteção individual», ou «Uso dos equipamentos da proteção individual», ou «Uso de equipamentos da proteção individual»?

Muito obrigado pela ajuda!

Renato de Carvalho Ferreira Estudante de História São Paulo, Brasil 7K

 No Império Bizantino havia dois tipos típicos de galés em uso, o dromon e o chelandion (também em latim chelandium). Admitindo os padrões de transcrição para o português, seria admissível dizer que ambos poderiam ser escritos "dromo" e "quelândio" (como "Achilles" para Aquiles)?

Hua Lu Estudante Nanjing, China 48K

Vi uma frase num livro da gramática que dizia assim: «Quem tiver tempo livre e queira fazer um trabalho voluntário pode consultar este site.» Não compreendo o uso do futuro do conjuntivo tiver e do presente do conjuntivo queira. Peço a explicação.

Obrigada.

Jorge Santos Bibliotecário Lisboa, Portugal 6K

Há dias deparei-me com esta frase:

«Atestando a sua importância, alguns anos mais tarde, Simenon veio a ser editado numa coleção autónoma, Romances policiais de Georges Simenon, cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado previsivelmente em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»

O «previsivelmente» foi corrigido para «provavelmente». Porém, não deixei de admitir alguma plausibilidade semântica àquele «previsivelmente». Já que «previvelmente» é «o que se pode prever», e «prever» é, não só «antecipar», mas também «supor» ou «conjeturar». E, sendo assim, aquele «previsivelmente» estaria lá por «de acordo com o que se pode prever/conjeturar». Ou seja:

«[...] cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado, de acordo com o que [hoje] se pode prever/conjeturar, em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»

Gostaria, a este respeito, de obter a vossa opinião.

Obrigado.

Fábio Vasco Operador de call center Quinta do Conde, Portugal 6K

Gostaria de saber se não estará errado a cadeia de supermercados Continente usar o termo Promoçãozão para se referir, em publicidade, a superdescontos. Não deveria ser antes – mantendo o registo informal – promoçãozorra ou promoçãozona, sendo promoção um termo feminino?...

Obrigado.