Gostaria de saber se, segundo o novo AO, o nome dos continentes, países e cidades continua a escrever-se com letra inicial maiúscula.
Segundo o novo acordo ortográfico, como se deve escrever as palavras fractura e fracturação?
Por exemplo, nas seguintes frases:
«O granito não fractura da mesma forma que o xisto.»
«A fracturação por explosão é usada para o desmonte de rocha.»
Gostaria que me esclarecessem do seguinte: aceitam-se as duas grafias, urtiga e ortiga?
Gostaria que me explicassem o uso do travessão e da vírgula nesta frase retirada de um concurso público:
«Em metade dos municípios brasileiros, os detritos são despejados em lixões – pontos clandestinos, ou quase, em que tudo é jogado e nada é tratado, ameaçando a saúde dos catadores e da população em geral com a contaminação do solo e dos cursos de água.»
Eu imaginava que o deveria haver duplo travessão em: «(...) em lixões – pontos clandestinos, ou quase –, em que tudo é jogado e nada é tratado (...).»
O gabarito está afirmando que a frase anterior está correta. Qual é a explicação para este uso da pontuação?
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»
Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»
Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.
Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
A dúvida sobre a aplicação dos termos perfusão e infusão já foi colocada, mas a resposta não é totalmente esclarecedora no que diz respeito às bombas de insulina, utilizadas para tratamento da diabetes.
Inclino-me para o referido no Dicionário de Termos Médicos.
Embora a raiz latina permita ambas as interpretações, parece-me que perfundir indica mais o conceito de passagem por estrutura oca (por exemplo, vaso ou túbulo) enquanto infundir ilustra mais o conceito de infiltração/difusão em tecidos como realmente ocorre na administração de insulina através das bombas habitualmente disponíveis.
Na literatura anglo-saxónica, ambos os termos são utilizados (por vezes indistintamente), e terão origem latina como os portugueses, no entanto a designação Continuous Subcutaneous Insulin Infusion (CSII) está inequivocamente consagrada.
Claro que também há bombas de insulina que fazem a administração endovascular, tecnicamente mais complexa e exigente, e essas, sim, seriam perfusoras.
Considerando o exposto, creio que infusão seria o termo preferencial, embora perfusão não seja incorrecto.
Será admissível esta interpretação?
Sou natural de Aveiras de Cima, freguesia do concelho de Azambuja, onde ninguém se entende quanto ao gentílico.
Quando era criança, era natural chamar aos habitantes da terra aveirenses, o que propiciava a confusão com os habitantes de Aveiro. A partir de uma certa altura começou a deixar de se usar esta designação, e até a filarmónica local mudou o nome de Filarmónica Recreativa Aveirense para Filarmónica Recreativa de Aveiras de Cima.
Actualmente usa-se o termo aveirecense ou aveiricense, que me parece foneticamente errado. Já ouvi o termo cima-aveirense, que me parece mais adequado. Eu propunha o termo veirense, apenas porque, segundo os registos, seria o nome original, já muito antigo, da localidade. Teria havido um fenómeno de evolução fonética. Note-se que os naturais de Guimarães são vimaranenses. Afinal, qual é o termo correcto?
Porque é uma conjunção coordenativa ou subordinativa?
Se puder ser ambas as coisas, gostaria de ver exemplos das duas situações.
Gostaria de saber a origem etimológica da palavra gomo e verificar se ela provém do termo latino glomus, a fim de poder traduzir alguns termos latinos utilizados na terminologia de anatomia internacional para a língua portuguesa.
Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.
Qual o género das palavras enzima e mitocôndria/mitocôndrio?
Diferentes docentes têm as suas preferências pessoais. Eu sempre usei o género feminino para ambas as palavras.
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