Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria Gonçalves Estudante Amadora, Portugal 4K

Venho pedir esclarecimentos sobre as diferenças que existem entre as palavras largueza e largura.

Gil Henriques Estudante (Biologia) Amadora, Portugal 3K

Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.

Qual a correta distinção entre os termos procariota, procarionte e procariótico?

São utilizados pelos meus professores de forma aparentemente arbitrária.

Ana Baltazar Estudante Porto, Portugal 7K

Gostaria que me esclarecessem, se possível, a seguinte questão: Como se dividem e classificam as orações presentes neste terceto de Luís de Camões?

Estando em terra, chego ao Céu voando;

num´hora acho mil anos, e é de jeito

que em mil anos não posso achar um´hora.

Mariana Serra Estudante Lisboa, Portugal 49K

Montanha é nome comum, ou coletivo?

Hélder Sousa Estudante Vila Nova de Famalicão, Portugal 42K

Gostaria de saber se, segundo o novo AO, o nome dos continentes, países e cidades continua a escrever-se com letra inicial maiúscula.

José Góis Professor Coimbra, Portugal 6K

Segundo o novo acordo ortográfico, como se deve escrever as palavras fractura e fracturação?

Por exemplo, nas seguintes frases:

«O granito não fractura da mesma forma que o xisto.»

«A fracturação por explosão é usada para o desmonte de rocha.»

Anabela Costa Formanda Guarda, Portugal 33K

Gostaria que me esclarecessem do seguinte: aceitam-se as duas grafias, urtiga e ortiga?

Marcos Colares Estudante Rio Grande, Brasil 34K

Gostaria que me explicassem o uso do travessão e da vírgula nesta frase retirada de um concurso público:

«Em metade dos municípios brasileiros, os detritos são despejados em lixões – pontos clandestinos, ou quase, em que tudo é jogado e nada é tratado, ameaçando a saúde dos catadores e da população em geral com a contaminação do solo e dos cursos de água.»

Eu imaginava que o deveria haver duplo travessão em: «(...) em lixões – pontos clandestinos, ou quase –, em que tudo é jogado e nada é tratado (...).»

O gabarito está afirmando que a frase anterior está correta. Qual é a explicação para este uso da pontuação?

Alexandre Rodrigues Estudante Brasília, Brasil 28K

Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»

Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»

Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.

Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?

Pedro Melo Médico Porto, Portugal 10K

A dúvida sobre a aplicação dos termos perfusão e infusão já foi colocada, mas a resposta não é totalmente esclarecedora no que diz respeito às bombas de insulina, utilizadas para tratamento da diabetes.

Inclino-me para o referido no Dicionário de Termos Médicos

Embora a raiz latina permita ambas as interpretações, parece-me que perfundir indica mais o conceito de passagem por estrutura oca (por exemplo, vaso ou túbulo) enquanto infundir ilustra mais o conceito de infiltração/difusão em tecidos como realmente ocorre na administração de insulina através das bombas habitualmente disponíveis.

Na literatura anglo-saxónica, ambos os termos são utilizados (por vezes indistintamente), e terão origem latina como os portugueses, no entanto a designação Continuous Subcutaneous Insulin Infusion (CSII) está inequivocamente consagrada.

Claro que também há bombas de insulina que fazem a administração endovascular, tecnicamente mais complexa e exigente, e essas, sim, seriam perfusoras.

Considerando o exposto, creio que infusão seria o termo preferencial, embora perfusão não seja incorrecto.

Será admissível esta interpretação?