Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Daína Nascimento Professora/revisora Alfenas, Brasil 11K

O prefixo auto-, na palavra auto brilho (produto destinado à limpeza de automóveis), receberá ou não o hífen?

Robert Mendes Servidor público São Luís, Brasil 8K

Com relação a documentos administrativos (memorando, ofício, etc.), devo escrever a data do dia primeiro do mês com o numeral e o sobrescrito/elevado? Exemplos:

«[...] Encontro Regional de Direito Constitucional, que acontecerá de 01º a 05 de março de 2012; Encontro Regional de Direito Constitucional, que acontecerá no dia 01º/03/12; Encontro Regional de Direito Constitucional, que acontecerá no dia primeiro de março de 2012.»

Maria Silva Professora Leiria, Portugal 10K

As palavras derivadas também podem escrever-se com hífen, ou são só as compostas?

Ricardo Vetusto Estudante Rio de Janeiro, Brasil 9K

Queria saber se, quando o mas liga termos, e não orações, a vírgula é dispensada, facultativa ou obrigatória. Exemplo: Não fiz um trabalho exaustivo mas prazeiroso. A vírgula antes do mas é dispensada, facultativa, ou obrigatória?

Inês Guerreiro Tradutora/revisora Lisboa, Portugal 6K

No caso da frase «Fez dos alhos bugalhos», deverei usar uma vírgula a separar as duas últimas palavras?

Fernando Verde Estudante Porto, Portugal (Porto) 2K

Gostaria de saber quais os melhores "truques" para identificar o sujeito de uma frase e qual a sua oração principal.

Nas gramáticas é fácil de percebê-lo, pois os exemplos dados são sempre simples, porém, em frases mais complexas...

Evaldo José Degrande Engenheiro Jundiaí, Brasil 6K

Poderiam ajudar-me na análise sintática da frase «Os alunos do 6.º ano estavam muito entusiasmados com Álvaro, o professor de Matemática»?

Qual a função sintática de «com Álvaro»?

Armando André Professor do ensino secundário Porto, Portugal 12K

No contacto diário com a língua escrita, facilmente constatamos uma certa anarquia na área da pontuação. Sabemos que o emprego dos sinais de pontuação oferece uma considerável margem de liberdade, que a subjetividade desempenha um papel importante; no entanto, sentimos que algo deveria ser feito no sentido de uma maior uniformização de critérios…

As gramáticas portuguesas não concedem ao assunto a importância que ele merece, limitam-se a uma apresentação sumária e superficial, manifestamente insuficiente.

Estes fatores alimentam a indecisão, a dúvida e, mesmo, a ignorância, atingindo, inclusive, aqueles que mais de perto lidam com a língua: os docentes.

É deste âmbito a situação que passo a expor, solicitando o vosso contributo.

Nas atas das reuniões de avaliação, são frequentes as enumerações. Nestas, é mencionado o número do aluno, seguido do respetivo nome (primeiro e último), naturalmente separados pela vírgula. O que, muitas vezes, se passa é que se usa a vírgula para separar os vários alunos entre si…

Não invalidando sumariamente esta opção, parece-me preferível optar pelo uso do ponto e vírgula para separar estes elementos. Isto contribuirá para uma melhor clareza do texto, evitando a excessiva repetição deste sinal de pontuação e eliminará uma certa ambiguidade. Embora a ata, texto normativo, não tenha as preocupações estéticas do texto literário, isso não impede que procuremos construir um texto agradável e, neste aspeto, ele sairá largamente beneficiado.

Tendo manifestado, em contexto escolar, esta minha posição, fui objeto de grande contestação, junto dos colegas de Português (minha área disciplinar). O ponto e vírgula é usado para «separar os diversos itens de enunciados enumerativos» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 13.ª ed., Lisboa, Sá da Costa, p. 648). Isto é amplamente corroborado: «Usa-se o ponto e vírgula entre os vários elementos de uma enumeração quando se pretende estabelecer claramente a sua separação» (Bergström e Reis, Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, 33.ª ed., Lisboa, Editorial Notícias, Lda., p. 49).

Será, sem dúvida, pertinente incluir neste âmbito a situação que exponho. Os exemplos apresentados são diferentes, mas a gramática não pode, naturalmente, contemplar todos os contextos. A partir da análise de obras que tratam este sinal, ressaltam duas ideias fundamentais: ele é decisivamente “escravo” do contexto (além da intenção), pela sua própria natureza de intermediário entre o ponto e a vírgula; a sua capacidade para colmatar claramente as insuficiências da vírgula é inquestionável.

Gostaria que comentassem esta situação, pois é comum assistir-se a um "interminável desfile" de vírgulas nas atas que mencionei. Creio que isso pode contribuir para esclarecer uma situação recorrente nos nossos estabelecimentos de ensino.

António Cabral Reformado São Brás de Alportel, Portugal 6K

Qual é a origem do topónimo Avelã e do antropónimo Fafes? Passo a citar o seguinte trecho de A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós:

«Embarcou para França com a mulher, a Sra. D. Angelina Fafes (da tão falada casa dos Fafes da Avelã); [...]»

Luciana dos Santos Carvalho Severino Aux. de manuseio Itapevi, Brasil 7K

Gostaria de saber qual o significado do meu nome (Luciana) e a sua origem.