Estou a elaborar um trabalho que pede: «Identifique diferenças linguísticas da língua portuguesa na região de São João da Madeira, distrito de Aveiro, quer ao nível do léxico (vocabulário), quer ao nível da fonética (som). Argumente acerca dessas diferenças relativamente a outras zonas do país no sentido de pôr em evidência eventuais situações de discriminação (ou não) a nível profissional.»
Estive a investigar em websites, na própria câmara e na biblioteca, e nada referente ao assunto pedido. O que aparece é o seu desenvolvimento da língua e mais nada; caso especifico, nada.
Tenho visto várias pessoas usarem a palavra julgo como sinônimo de julgamento. Nunca imaginei que pudesse ser usada assim, como na frase: «Não quero viver sob o seu julgo» (no sentido de julgamento, segundo a pessoa que o escreveu).
Segundo a mesma, jugo é canga, quando eu entendo que pode significar dominação, portanto, julgamento. Quem está certo?
«Tenho clientes á procura de...»
Essa frase está correcta?
Qual o significado dos seguintes provérbios?
1. «Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que algum dia lá deixa a asa.»
2. «Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?»
Na frase «Passeei hoje por Tomar a pé», o constituinte «por Tomar» é complemento oblíquo?
Tenho dúvidas quanto à gramaticalidade do par pergunta-resposta: P: O que é que eu fiz por Tomar? R: Passeei hoje a pé.
Qual o pressuposto e o subentendido na frase «Amigo verdadeiro é aquele que está sempre ao seu lado»?
Gostaria de perguntar qual a função sintática da expressão «de fome» na frase «O João morreu de fome».
Gostaria de saber, por favor, se uma recensão crítica é o mesmo que análise crítica.
Aprendi com a D. Rosalina, minha professora primária, sobre as expedições de Capelo e Ivens. E aprendi, na altura, a pronunciar Ivens à portuguesa, i. e., [íveins]. E sempre o ouvi assim pronunciado, fosse em referência ao próprio, fosse em referência ao navio de guerra com o seu nome, fosse a uma das ruas por esse país fora.
Há alguns anos, talvez na volta dos anos 80 para os 90, comecei a ouvir Ivens com a pronúncia inglesa [aivenc]. Devo dizer que este modo de pronunciar desde a primeira vez me provocou e provoca urticária.
Hoje ouvi-o de novo e resolvi procurar. Neste sítio, a pronúncia é à portuguesa (com sotaque brasileiro). No Ciberdúvidas, apontam, numa resposta de 1999, a pronúncia inglesa como correcta.
Em que ficamos? Os argumentos utilizados na resposta do Ciberdúvidas não me convencem, até porque são desmentidos na mesma resposta, agora sobre a pronúncia de Garrett.
Ivens era filho de inglês mas era português. Mas se confirmam [aivenc], então porque não [garrê]?
A frase «Quem ama, educa», quanto à colocação da vírgula, está correta? Por qual motivo?
«Quem ama» é sujeito? «Educa» é oração principal?
Na frase «Foi ele quem fez o trabalho»:
– «ele» é sujeito, ou predicativo?
– «quem fez o trabalho» é oração subordinada adjetiva restritiva, ou oração subordinada substantiva?
Invertendo: «Quem fez o trabalho foi ele», «Quem fez o trabalho» será or. sub. adj. rest. ou or. sub. subs. sujetiva?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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