Qual a origem da expressão «ter rasca na assadura»?
Muito obrigada.
Com o estrangeirismo stress formamos a palavra "anti-stress", dado haver sempre hífen entre o prefixo e estrangeirismos, nomes próprios e siglas.
2. Perguntas:
a) Em "anti-stress", devemos escrever "anti-stress" (com aspas ou itálico no 2.º elemento) por estar envolvido um estrangeirismo?
b) Se recorrer ao termo aportuguesado "stresse" (já registado nos dicionários da Porto Editora e da Academia das Ciências), devo escrever "antisstresse", aplicando a Base XVI, ponto 2. a), do texto do novo Acordo?
c) De onde vem a regra da hifenização antes de estrangeirismos, nomes próprios e siglas, uma vez que não a encontro no texto do Acordo? Aplica-se a mesma regra aos acrónimos?
Obrigado e bom trabalho!
Qual é a função sintáctica de «cedo» e «escola» nas frases «Felizmente, o treinador chegou cedo» e «O diretor da escola prestou esclarecimentos aos alunos»?
A frase «Para de comer as nossas alfaces!» é imperativa. Contudo, a dúvida surge na polaridade, uma vez que não tem as palavras-chave de uma frase negativa; daí considerarmos a frase com polaridade afirmativa. Contudo, o sentido da frase remete-nos para uma frase com polaridade negativa, pois se substituirmos pela palavra não estamos a negar: «Não comas mais as nossas alfaces!»
Qual o tipo de polaridade mais correto?
No Brasil, temos a expressão «não estar no gibi» («ser inacreditável, impossível de ser imaginado»). Vocês saberiam me informar a origem da palavra gibi bem como me dar uma pista sobre a motivação linguística ou extralinguística para a expressão «não estar no gibi»?
Gostava de saber o significado das seguintes palavras/expressões populares:
— Cabo dos trabalhos;
— Ter contas a ajustar;
— Pespegar;
— Pôr água à fervura;
— Estupor.
Uma carrinha estava atulhada de gente. Posso dizer em termos coloquiais: «Na carrinha ia toda a gente ao monte», ou «Na carrinha ia toda a gente a monte»?
No apoio a um aluno, surgiram-me duas dúvidas relativamente à análise sintática de dois elementos de uma frase. Esta é a seguinte:
«(...) o mano Guanes, como mais leve, devia trotar para a vila vizinha de Retortilho (...)»
O primeiro caso prende-se com o elemento entre vírgulas: aposto (acresce uma informação sobre o sujeito), ou complemento circunstancial de causa [modificador de grupo verbal pela nova terminologia — devia trotar (ele)]? Porquê?
O segundo caso está no verbo «trotar (para a vila vizinha de Retortilho)». Será um complexo verbal (em que «trotar» surge como verbo intransitivo)? Ou será como complemento direto de «devia», juntamente com o resto da frase «para a vila de Retortilho», introduzindo o verbo «trotar» uma oração substantiva integrante?
Gostaria de ter a vossa opinião.
Obrigado pelo vosso belo trabalho.
As palavras sobressalto, tranqueira e roca seriam mesmo as formas vernáculas portuguesas que correspondem, respectivamente, às palavras surpresa, trincheira e rocha, que, por sua vez, são aportuguesamentos das palavras francesas surprise, trenchier (francês antigo) e roche?
Quanto à primeira elencada, sobressalto, hodiernamente, parece ter tão-somente o sentido de uma surpresa má, assustadora, perturbadora, aterrorizadora, enquanto surpresa pode ser tanto boa quanto má, o que me causa dúvida e me faz indagar se no passado a palavra sobressalto poderia traduzir uma surpresa boa ou má ou também apenas má.
Ainda gostaria de saber por que as formas francesas, ainda que aportuguesadas, vieram a substituir as vernáculas portuguesas muito mais legítimas no nosso idioma.
Que a estrela de primeira grandeza da Internet, o Ciberdúvidas, ilumine tudo com a sua luz esclarecedora.
Muito obrigado.
«O que é feito do dinheiro?», isto com o sentido de «Onde está o dinheiro?».
«O que é feito do dinheiro?» é português correcto? Não encontrei esta expressão nos dicionários que tenho cá por casa.
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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