Não encontrámos nenhum registo de aumentativos de fogueira e de castanha na bibliografia consultada.
No entanto, sabemos que é comum usar-se a forma analítica do aumentativo para qualquer palavra, com a junção de um adjetivo que indique aumento, como grande ou enorme: uma grande/enorme fogueira; uma castanha grande/enorme.
De qualquer modo, poderemos também recorrer ao processo de formação do aumentativo (sinteticamente) previsto pelos gramáticos, que consiste no emprego dos sufixos aumentativos especiais usados em português: -ão, -aço, -aça, -uça, -ázio, -anzil, -aréu, -arra, -orra, -astro, -az, etc. Teremos, assim, várias formas de aumentativo, como, por exemplo:
Fogueira: fogueiraça, fogueirão.
Castanha: castanhaça, castanhorra.
Trata-se, portanto, de aumentativos que não se encontram dicionarizados nem estabilizados, que podem ocorrer em situações informais, em casos de uso da linguagem familiar e corrente, para se traduzir uma situação em que se realce, pela positiva ou pela negativa, a ideia/imagem de uma determinada fogueira ou de uma castanha.
Nota: Importa referir que as palavras fogaréu e fogaracho (que se poderia pensar que se trataria de aumentativos de fogueira) são sinónimas de «fogueira, fogo, lume», apesar de parecerem conter sufixos aumentativos.
Por sua vez, os termos castanhada, castanhal e castanhedo são coletivos de castanha.