Soube agora que algumas perguntas que muitos de nós vos tinham enviado se perderam. Como sei que estão a prensar em remodelar as páginas do vosso sítio, sugiro-vos a criação duma secção de perguntas em lista de espera.
Repito agora a pergunta que vos enviei há já algum tempo e que não foi respondida. Era mais ou menos assim:
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Os nomes próprios e os apelidos das pessoas não se traduzem. Quando se trata dum nome ou apelido num alfabeto diferente do nosso procede-se a uma transliteração. Suponho que a transliteração se faz por transcrição fonética.
(1)Estou certo?
Se assim for, então a transliteração dum nome grego para português pode ser diferente da transliteração do mesmo nome para castelhano ou inglês.
(2)Estou certo?
(3)Pode transliterar-se para português utilizando as letras y, w ou k?
(4)Como se deve escrever Estaline, Stalin ou Staline; Eltsin, Ieltsin ou Ieltsine; Khomeny ou Coméni; Mao-Tsé Tung ou Mao Zedong; Papandreou ou Papandréu; Kim Il-Sung ou Quim Il-Sungue etc.?
Parece-me que na imprensa portuguesa e brasileira não se fazem verdadeiramente transliterações dos nomes vindos de outros alfabetos, mas se limita a copiar o que faz a imprensa estrangeira.
(5)Isso está bem?
(6)Algum dos consultores conhece alguma tabela de transliteração dos alfabetos grego, russo, coreano, chinês ou árabe para português?
(7)Se sim, seria possível fornecê-la(s) no 'Ciberdúvidas'?
De V. Exas. atento, venerador e obrigado.
Gostaria de saber quais as origens e o significado do apelido Malaca.
Pedi informações a uma companhia que oferecia oportunidades financeiras aos falantes da língua portuguesa, e pediram-me que lhes enviasse um "CV".
O que é um "CV"?
Qual é a preposição que deve reger o verbo aquiescer?
Agradeço a resposta de F. V. P. da Fonseca, no entanto, vejo no dicionário a seguinte definição para doutora: "mulher que recebeu o grau de doutor". Pergunto o seguinte: será que isto quer dizer que o grau que é dado pelas universidade é sempre o "grau de doutor"? Não existindo assim um "grau de doutora"?
O substantivo ar-condicionado tem plural ou devemos usar a expressão "condicionadores de ar"?
Num livro sobre fonética (Fonética e fonologia do Português por Thais Cristófaro Silva, p.210), eu descobri o nexo "se e somente se". Parece que esta conjunção exige o infinitivo no verbo que segue, como nestes exemplos:
1. Uma categoria será governada ou será dependente de uma outra categoria se, e somente se, um arco conectá-las. (do livro de Cristóforo Silva)
2. Enquanto você estiver cuidando da casa, entregue a chave às pessoas interessadas se, e somente se, mostrarem uma identificação (exemplo da minha professora de Português).
Está certo assim com infinitivo pessoal? É possível com outras formas dos verbos também?
Se logótipo é palavra esdrúxula, devidamente acentuada na segunda vogal (tal como estereótipo, etc.), digam-me, por favor, porque só se ouve dizer na televisão "logotípo", como se fosse palavra grave? Não é caso para um Pelourinho? Já agora ponham também essa pérola da RTP: "vaidosismo". Os portugueses (dizia o jornalista que reportava ao tal "logotipo" humano feito/visto neste fim-de-semana, no Estádio Nacional) "têm razões de mostrar grande 'vaidosismo'!!"...
E esta?
Quando eu digo a forma verbal "falemos" em que tempo e modo está conjugada? Sei que está na 1.ª pessoa do plural, mas é pretérito ou futuro?
Para escrever corretamente sub secretário é adequado o uso do hífen ou não?
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