Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Helena dos Santos Fernandes Professora Portugal 6K

Qual a evolução fonética da palavra fidalgo?

Vanessa Grace Brasil 14K

Gostaria de saber porque falamos as costas, nos referindo à parte posterior do corpo humano, e não a costa? Qual é o motivo de estar nessa forma. Como se fosse ou sendo no plural?

Ana Cristina Jorge Nogueira Portugal 6K

Recarregável ou recarregavel?

Palavra desconhecida no dicionário de língua portuguesa.

Existe ou não?

Caso exista, como se escreve?

Como se classifica na gramática portuguesa?

Bernardo Pedrosa Brasil 8K

Qual a origem e o significado da expressão «calças pardas»?

Paulo Freire Técnico da Qualidade Linda-a-Velha, Portugal 6K

Gostaria de saber o significado de linhadas.

Rui Pessoa Portugal 11K

Agradecia que esclarecessem qual a forma correcta e respectivo significado do provérbio português "...fazer gato-sapato...".

Belmiro Oliveira Portugal 8K

Quando se utiliza o telefone e se coloca em voz alta deve dizer-se: alta voz ou voz alta?

Priscilla Nascimento São Paulo, Brasil 14K

A brasileira Maria da Conceição Barbosa afirmou que não se pode usar pronome reto após preposição, quando se deve, então, empregar o pronome oblíquo. E, diante dessa "regra", ela se indaga se o certo seria dizer "para mim fazer" ou "para eu fazer". A resposta do Ciberdúvidas de 19 de novembro de 2000 iniciou-se com a afirmação de J.N.H. de que desconhecia qualquer regra que afirmasse que o pronome reto não poderia ser precedido de preposição. Bem, talvez essa "regra" não tenha sido claramente enunciada, mas a própria natureza dos pronomes acaba fazendo com que ela exista. Os pronomes retos são meramente sujeitos da oração, e portanto não podem ser usados precedidos de preposição, pois esse seria o caso do objeto indireto. Após preposições, há formas oblíquas tônicas a serem usadas. É por isso que dizemos: "Este presente é para mim", e nunca "Este presente é para eu". Ou então: "Ele me viu", e é gramaticalmente incorreto dizer "Ele viu eu", pois "eu" só pode ser sujeito. O problema é que a regra de Maria da Conceição foi mal formulada. Na verdade, usam-se após preposições, como já mencionado, as formas tônicas correspondentes, também oblíquas. O exemplo que ela nos dá, entretanto, não está relacionado a essa "regra". Aqui no Brasil é muito comum ouvir dizer que "para mim fazer" é errado, com o que estou de acordo; talvez por isso Maria tenha feito essa pergunta. Só que nesse caso a preposição "para" não antecede simplesmente um pronome, uma forma tônica (que deveria ser "mim", se finalizasse a oração), mas sim uma oração subordinada. E esse "eu" do "para eu fazer" é o sujeito dessa oração subordinada (no caso, reduzida). Se desenvolvêssemos tal oração, teríamos "para que eu faça", ou "para que eu fizesse", dependendo do tempo empregado. Ou seja, usaríamos "eu" na oração desenvolvida, porque esse "eu" é o sujeito. Por isso, os exemplos que J.N.H. utilizou em a) estão, obviamente, corretos, pois todos são orações reduzidas. Na letra c), ao dizer "Isto foi feito por nós/vós/eles", ele não está, na verdade, utilizando o caso reto, mas a forma tônica que é usada após preposição (a saber: mim, ti, ele, ela, nós, vós, eles, elas), o que invalida, de certa forma, esse exemplo. O que me intriga, entretanto, são os exemplos b) e d) propostos por J.N.H. Em b) ele se vale da oração "Entre tu/nós/vós e eles há grande amizade". Quanto ao "nós/vós/eles" não há dúvidas; sabemos se tratar da forma tônica que é utilizada após preposição. Mas quanto ao "tu", surge um problema: não deveria ser "ti"? Infelizmente não disponho de nenhuma gramática no momento à qual possa recorrer, e não me lembro do que li sobre o assunto. O que sei é que aqui no Brasil é muito criticado o uso de "entre eu e você", generalizado e que não soa errado nem mesmo aos estudiosos da língua, afirmando-se que o correto seria "entre mim e você", justamente pelos fatores acima explicados. É isso mesmo? Já em d) ("Olha que até eu faço isso") acredito termos um "falso exemplo". A preposição "até" pode ser aí omitida, embora a oração perca grande parte de sua significação. Além disso, a referida preposição não tem aí seu significado primeiro, que denota espaço, o que, entretanto, não explica muita coisa. O que eu posso deduzir, na verdade, está relacionado justamente ao que foi dito acima: em d) estão presentes duas orações, e o "eu" é o sujeito da segunda, podendo, assim, aparecer apenas no caso nominativo (ou reto). De qualquer forma, ainda preciso refletir sobre o problema: ou será que o caráter das preposições "entre" e "até" são diferentes? Sou estudante de Letras da Universidade de São Paulo e gostaria de ouvir (ou ler) o que vocês têm a dizer sobre o assunto, para que possamos refletir um pouco juntos. Como não tive muito tempo de pensar sobre a questão, não sei se meus exemplos e explicações são realmente válidas. Vocês poderiam me ajudar? Obrigada pela atenção.

PS: Para a Maria da Conceição: em breves palavras, eu diria que o certo é dizer "para eu fazer" porque o sujeito da oração é o pronome "eu" (= "para que eu faça/fizesse"), e que a regra que ela formulou, embora falha (afinal, são usadas formas oblíquas específicas - e tônicas - após preposições) não se aplica nesse caso.

Tiago Portugal 6K

O que é o estipêndio?

Denivaldo Caldas Correia Brasil 4K

Qual o significado da palavra leniente quando dizem que os pais foram lenientes na educação dos filhos?