Em Portugal, o trema foi abolido desde 1945, em todas as palavras da nossa língua. Um pouco incoerentemente contudo, manteve-se obrigatório nos nomes estrangeiros e, até, nesses nomes com combinações gráficas da nossa escrita (ex.: mülleriano).
Na ausência do trema, parte-se do princípio de que se deve conhecer a ortoépia da palavra (repare que na grafia de frequente ninguém pronuncia ¦ken¦).
Mas tem razão na ideia/idéia de que o trema fará falta para a correcta/correta dicção de algumas palavras (um exemplo típico é o da palavra saudade, que já está a ser pronunciada ¦sáu¦ e não ¦sa-u¦.). Os irmãos brasileiros mantêm o trema (ex.: lingüeta, freqüente), mas também já o aboliram em saudade. E se o novo acordo entrar em vigor, ficam como nós…
Ao seu dispor.