Gostaria de saber onde encontrar mais informações a respeito de Amadis de Gaula, como obras e/ou biografia.
Qual é a maneira correta de se escrever a frase:
Demorou vários séculos?
Demoraram vários séculos?
Tenho uma dúvida bastante consistente (que se tem adensado porque encontro opiniões divergentes) sobre o uso do travessão na transcrição do discurso directo. Dou o seguinte exemplo:
"– Há um vilarejo a dez quilómetros daqui – respondeu o funcionário."
A primeira oração, correspondente à fala da personagem, acaba sem qualquer pontuação? A explicação do narrador (de que se tratava da fala do funcionário) começa com minúscula em todos os casos ou apenas quando estamos na presença de um verbo de elocução?
No âmbito da actual discussão sobre o futuro da União Europeia, a Comissão Europeia lançou em Julho um livro branco a que deu o título "Governança Europeia", o qual "incide sobre a forma como a União Europeia utiliza os poderes que lhe foram conferidos pelos cidadãos" (v. www.europa.eu.int).
Será necessário o neologismo "governança"?
a) Por um lado, a utilização desses poderes parece constituir o conteúdo da função de governar ou da governação.
b) Por outro, como encontrei a palavra "governança" nos dicionários consultados para significar, em sentido depreciativo, o mesmo que governo, parece ser um neologismo desnecessário para significar o mesmo que "governance", que em inglês e francês tem a mesma grafia, e que em português será governação.
c) Por último, em trabalho universitário recente (v. www.parlamento.pt/VII/comiss/ae/futuro/index.html), ao citar este estudo, o Professor começou por escrever governação (seguido de governança entre parênteses) e, a partir do meio da obra, passou a utilizar simplesmente governação.
Antes que a "governança" alastre, gostaria de ter a vossa confirmação para este meu entendimento.
Gostaria de saber se o termo “duplo” pode ser usado no sentido de “dobro”. Por exemplo: Maria tem 10 livros; Pedro tem 20 livros. Pedro tem o duplo? Ou Pedro tem o dobro? Ou as duas frases estão certas?
Onde eu posso encontrar informação sobre o uso desses termos?
No caso de expressões como “duplo comando” ou “duplo sentido” não posso usar “dobro”, mas no exemplo anterior tenho dúvidas. Talvez as minhas dúvidas sejam simples, mas sou argentina e estudo português, língua que adoro.
É consensual que a palavra "biombo" provém do japonês ou permanece como meramente conjectural, hipotético? Se Portugal importou o objecto (e até a árvore – a criptoméria – que se utilizava nos biombos Nanban se cultiva há mais de um século nos Açores), terá certamente importado o vocábulo.
Agradecia que a magnífica equipa do Ciberdúvidas me elucidasse.
A oxidação por meio da luz é chamada de fotooxidação ou fotoxidação? No VOLP, em www.academia.org.br, não há nenhuma das duas formas.
Agradeço qualquer colaboração.
Permito-me oferecer minha contribuição ao tema relacionado ao emprego da palavra tênis para denominar indiscriminadamente qualquer calçado desportivo. Verifico pela resposta de Ciberdúvidas que esse uso é recente em Portugal.
No entanto, é velho no Brasil. Desde a minha infância – lá se vão mais de quatro décadas... – é assim que chamamos qualquer par de sapatos com sola de borracha, coberto de lona ou, mais modernamente, de material sintético. Antigamente, havia uma pequena diferenciação: os calçados desse tipo que cobrem apenas o calcanhar eram chamados de "tênis", e os que avançam pela canela, como botinhas, eram conhecidos como "basquete" (de "basketball"). Essa distinção caiu de moda: hoje, no Brasil, qualquer sapato desportivo é "tênis" – com exceção das chuteiras do futebol.
Portanto, só me resta concluir que, neste particular, Portugal sofreu influência do Brasil.
Por outro lado, "sapatilha", também no Brasil, tem a conotação generalizada de sapato para "ballet" (exceção feita, talvez, às sapatilhas para a prática do atletismo, mas aqui se trata de um termo um tanto restrito ao jargão da imprensa desportiva).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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