Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ana Soeiro Portugal 8K

Venho tentar que me esclareçam sobre a seguinte dúvida: deverá dizer-se «Está previsto o investimento em um milhão de euros que será dividido...», ou «Está previsto o investimento em um milhão de euros que serão divididos...»?
Já agora, a moeda (ex.: euro, dólar, etc.) poderá ser utilizada no plural ou deverá manter-se sempre no singular: «cinco euros» ou «cinco euro»?
Obrigada.

Jaime da Silva Gomes Professor Porto Seguro, Bahia, Brasil 4K
Quando alguém escreve "não grite muito alto", está certo ou errado?
Alice Botega Brasil 194K

O correto é «Maria é muito trabalhadeira» ou «Maria é muito trabalhadora»?

Jayme Barbosa Brasil 2K

Sou assíduo freqüentador do Ciberdúvidas e navego muito na variedade de temas focados nas Respostas Anteriores. Foi assim que encontrei registrado em junho deste ano a questão Quem vier trabalhar colocada pela consulente brasileira Kenia Bessa.
O curioso veio por conta da resposta, assinada por Rui Gouveia. Lá, para exemplificar o uso do futuro de subjuntivo ou conjuntivo, como vocês chamam, do verbo "ver" o Rui Gouveia colocou a seguinte frase: «Quem 'vir' bem não precisa ir ao oculista.»
Parece-me que no caso cabe o modo infinitivo "ver" ou, melhor ainda, a terceira do singular do presente do indicativo "vê".

Pedro Alves Portugal 3K

Cada vez mais, a camada jovem responde como afirmação um "iá" equivalente ao "já" em alemão. Embora não seja uma palavra portuguesa, acabou por se fixar no português calão. Por isso pergunto: qual será a melhor forma de a escrever?

Ricardo Liberal Coordenador editorial São Paulo, Brasil 5K

Como coordenador editorial de livros, estamos com uma dúvida que não conseguimos solucionar e gostaria de saber se vocês podem nos ajudar. A frase é a seguinte:
«Ele comeu o Fruto do Diabo e, se por um lado virou um incrível homem-borracha, por outro jamais conseguirá nadar.»
A vírgula depois de "e" é procedente? Sei que, para ela existir, a oração principal deve estar após a segunda vírgula (no caso, depois de "borracha"). O problema é que não estou conseguindo identificar qual a oração principal: «se por um lado virou um incrível homem-borracha» ou «por outro jamais conseguirá nadar». A relação de oposição entre as orações não é semântica, ou seja, o fato de ele ter virado homem-borracha não é causador da sua impossibilidade de nadar. Apenas são características opostas: uma é positiva e outra, negativa. Por isso usamos essa construção.
Muito obrigado!

Betânia Lins Brasil 10K

Vi num livro que a palavra “semideus” foi formada pelo processo de composição por justaposição. Está correto mesmo? Uma vez que semi é um prefixo, por que não a consideramos uma derivada prefixal?

Grata pela atenção.

José João Roseira Portugal 7K

No site www.vidaslusofonas.pt, numa biografia de autoria de Francisco Moreno de Carvalho, é sistematicamente escrito Garcia da Orta.

Achei meu dever assinalar o facto ao responsável que me respondeu: «Há opiniões que se dividem, umas pelo da, outras pelo de. Todas com argumentos de peso. Não optámos, limitámo-nos a seguir a opinião do autor da biografia.»

A mim, soa francamente mal... acho cacofónico... mas, se calhar, é da idade...

Raul Pinheiro Henriques Portugal 6K

Muito grato pelo serviço que o Ciberdúvidas vem prestando e que me tem sido deveras útil. Venho colocar uma dúvida que me surgiu ao ler a frase: «Entretanto, as últimas marcas dos raios de sol já tinham desaparecido do horizonte.». O uso simultâneo das palavras "entretanto" e "já" pareceu-me redundante: dois advérbios referidos ao mesmo tempo, na mesma oração. Parece-me mais correcto uma das formulações:

– Entretanto, as últimas marcas dos raios de sol tinham desaparecido do horizonte.
– As últimas marcas dos raios de sol já tinham desaparecido do horizonte.

(A 1.ª parece-me preferível porque dá continuidade à acção anterior).

Tentando deslindar o assunto, consultei o dicionário da "Texto Editora" que considera "entretanto" um advérbio (tal como, aliás, o Ciberdúvidas, em respostas anteriores) sinónimo de "entrementes; neste meio tempo; todavia; contudo;". Já a "Nova Gramática do Português Contemporâneo" de Celso Cunha e Lindley Cintra arrola este vocábulo entre as conjunções coordenativas adversativas, não o expressando como advérbio de tempo.

Rui Seabra Portugal 36K

Esta é apenas uma questão de pura curiosidade. Existe alguma razão especial para se dizer no Iraque, na França, na Alemanha,... e não se dizer no Portugal, no Cabo Verde, no Moçambique, no Timor-Leste, no Israel...?
Desde já obrigado.