Gostaria de saber se me podia dizer qual é o significado das seguintes figuras de estilo: deleação, encavalgamento, litote, poliptote, epizêuxis e antonomásia.
Obrigada pela sua atenção.
Gostaria de uma orientação a respeito da concordância nominal na seguinte frase: «Quero duas água mineral Lindóia.» Do meu ponto de vista, a frase está correcta, mas alguns colegas meus acham que o correcto é «... águas minerais Lindóia». Ora, como podem eles estar correctos se, ao pedir a tal água, temos em mente que são duas garrafas de água, logo «duas garrafas de água mineral»? Se estou correcta nesse raciocínio, devemos dizer igualmente «Quero dois maionese Arisco» (e não "duas maioneses" Arisco), pelo facto de termos em mente dois frascos de maionese Arisco. Estou correcta? Ficarei grata se me mandar um comentário.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Na oração «comprei umas sapatilhas Nike 3000», qual a função sintáctica de «Nike 3000»?
Não estará errado usar a palavra invisual (cego)?
Não consigo encontrar a palavra invisual em qualquer dicionário.
A minha dúvida está relacionada com o uso das palavras este e esse. Já li e reli a resposta que deram a uma consulta anterior sobre este/esse tema, mas não fiquei esclarecido. A questão é esta:
Na Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, lê-se assim: «Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar também o demonstrativo esse.» De seguida usa-se como exemplo uma frase de um livro de Alves Redol.
Provavelmente não entendi bem o que estes ilustres mestres da Língua queriam dizer. Será que a ideia é que nestes/nesses casos tanto se pode usar isto como isso? Que depende somente do gosto do autor?
Peço o favor de me esclarecerem acerca deste/desse assunto.
Gostaria de saber como se escreve correctamente: bobines ou bobinas?
Agradecia o esclarecimento.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Em primeiro lugar, grande júbilo pela continuação e um brinde à saúde e longa vida do CD!
Lendo a muito clara explicação fonética, dada a propósito de «A pronúncia de táxi», lembrei-me de que sempre me confundiu o facto de os dígrafos 'ae' e 'ti' em latim (que, infelizmente, já não aprendi formalmente no liceu), se lerem /é/ e /si/, quando, se se consultar qualquer gramática de latim, a pronúncia recomendada (pronúncia reconstruída) é /ti/ e /ai/. Mais, sendo o "c" sempre explosivo, p. ex. a palavra "Caesar", que veio a caracterizar os imperadores, não deve ser lida "sézar", como usamos fazer, mas "kaizar", precisamente à alemã... (ou aproximadamente à russa, "kzar").
Alguma luz sobre estas discrepâncias?
Obrigado.
Gostaria de colocar a seguinte questão: é correcto dizer «a maioria das pessoas»? Tenho a ideia de que o uso do termo «maioria» deve ser feito isoladamente. O correcto seria, assim, «a maior parte das pessoas» ou «a maioria», simplesmente, mesmo quando não se está a fazer referência a pessoas. «A maioria das vezes» soa-me muito mal, parecendo-me mais correcto dizer «a maior parte das vezes». Outro exemplo: «Muitos jovens são fumadores, mas a maioria não é» parece-me bem; «Muitos jovens são fumadores, mas a maioria deles não é» parece-me mal. Será possível esclarecerem-me?
Obrigado e parabéns pelo "site".
Apesar de "flechadas" não constar dos dicionários, gostaria de saber se posso usar esta expressão, indicando o arremesso de várias flechas.
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