Após aturadas pesquisas por diversos dicionários e enciclopédias, sem êxito, acabei por encontrar, finalmente, no dicionário da Texto Editores [Portugal], a palavra que eu buscava (convencido da sua existência): idrol s. m. = citrato de prata.
Contudo fica-me uma dúvida, que é a seguinte: se não encontro em mais lado nenhum tal palavra, não poderá ser gralha? (sei que é difícil, mas pode acontecer).
Daí recorrer ao Ciberdúvidas para completo esclarecimento, pelo qual antecipadamente agradeço.
A questão da classificação da primeira oração na frase composta por coordenação continua a levantar-me dúvidas, apesar de ter lido todos os comentários que aqui surgem a esse propósito.
Na minha opinião, a forma mais coerente de classificar essas orações seria a de atribuir a ambas o estatuto de coordenadas, deste modo:
«A Sara entrou, // mas saiu logo a seguir.»
Classificação: É uma frase composta por duas orações coordenadas adversativas. Ou seja, a marca adversativa recai sobre ambas as orações; a oposição não se verifica apenas num sentido: «Ela saiu, mas tinha entrado», «Ela entrou, mas voltou a sair».
Todavia, reconheço que nas conclusivas e nas explicativas o problema poderá colocar-se de forma um pouco diferente; aí, sim, poderá justificar-se falar de oração uma principal e de uma coordenada. Afinal, as conclusivas e as explicativas estão muito mais próximas das subordinadas, do que das coordenadas, penso que isso só não muda por uma questão de tradição.
Desculpem o tempo que vos tomei.
Obrigado.
Gostaria de saber qual destas frases está correcta: «fazemos questão que pertença a este clube», ou «fazemos questão de que pertença a este clube»? Confesso que a primeira hipótese me soa mal... mas precisava de um argumento mais consistente do que este para defender a segunda hipótese. Por isso, peço a vossa ajuda!
Parabéns pelo excelente trabalho que vêm fazendo.
Agradecia que me esclarecessem sobre o termo popular «carapau de corrida».
Muito obrigado.
Qual é a origem do nome Almacave?
A palavra "imelhorável" existe? Parece lógica para definir algo que é impossível de se encontrar melhor!
Obrigado.
Várias vezes tenho ouvido o uso das preposições para com em diferentes contextos e estou deveras baralhada. Dou como exemplos alguns que li e ouvi:
1. Ele foi muito mal-educado para comigo.
2. Não tenho qualquer rancor para com ele.
3. Pode ser ser que eles o tenham sido para contigo, mas para mim sempre foram irrepreensíveis.
4. Para com os seus pares, ele mostrou-se à altura.
Em que situação se deve usar para com? (e, por favor, não usem a terminologia TLEBS senão o caos instala-se definitivamente na minha cabeça!).
Muito obrigada.
Gostaria que me esclarecessem se a palavra nevão está no grau aumentativo ou normal. Quanto a mim está no grau normal. Porém, todos me dizem que está no grau aumentativo. Se assim é, eu pergunto: qual é o seu diminutivo? Também pergunto: não poderá fazer-se o aumentativo de nevão como nevãozão e o diminutivo como nevãozinho e assim nevão seria grau normal? Acrescento ainda que no Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, nevão aparece simplesmente como substantivo masculino e não menciona que seja aumentativo, como acontece, por exemplo, com portão.
Moro na Rua das Andresas, no Porto, há 7 anos. Ainda não consegui saber qual o significado de Andresas, podem-me esclarecer, por favor?
Obrigado.
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