Quando é que se deve optar por utilizar a palavra "designadamente" em detrimento de "nomeadamente" e vice-versa?
Escrevi, uma vez, «ainda nunca experimentei» e, para grande surpresa minha, disseram-me que estava mal porque... não fazia sentido. Disseram que deveria ter escrito «Ainda não experimentei» ou outra coisa qualquer.
Como se deve dizer: Maria chegou «meio» morta ou «meia» morta de cansaço?
É correcto usar-se a flexão em género do advérbio "muito", como se faz por exemplo com "muita grande"?
É correcto usar-se o adjectivo "inclusivamente" como se fosse uma flexão do advérbio "inclusive", como parece ser frequente?
A minha pergunta é simples. Uma amiga minha tradutora diz que o revisor (ou revisora) da editora para que traduz lhe "corta" sempre o vocábulo "algures" (e, por certo, também "nenhures") quando o emprega para significar "em algum lugar", "em parte incerta" "em lugar não definido" (nowhere em inglês). Diz o referido revisor/a que é um vocábulo estilisticamente "feio"... e que não se deve usar. Mas, pergunto eu (e a minha amiga) com que fundamento procede ele/ela assim? Tudo isto de revisores/as é assim absolutamente aleatório e teremos de ouvir e calar?
Em conclusão: há algum erro? Não está em causa a tradução, mas sim o emprego puro e simples da palavra portuguesa.
Agradecido pelo favor do esclarecimento.
Será que de tão usada pelos nossos políticos, e não só, esta palavra já consta do léxico vocabular português?
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