Existe no português europeu o verbo vivenciar?
Tenho a percepção de que há quem use o termo realocar com o sentido de «recolocar». Estará correcto? Qual o verdadeiro significado de realocar?
Agradeço o vosso esclarecimento.
Tenho encontrado o verbo pagar associado a fazer-se com um sintagma nominal introduzido directamente (i. e. sem preposição):
1. «Dessa vaga de anulações têm estado a beneficiar os artistas da "segunda divisão" mais temerários, que têm vindo a substituí-los no circuito maior, fazendo-se pagar, em média, o dobro dos seus honorários normais.»
2. «E aqueles deputados que foram apanhados a roubar (fazendo-se pagar viagens que não fizeram)(...)»
Não deveríamos usar aqui a preposição por («fazer-se pagar por viagens…/pelo dobro…»)?
Julgo que deveríamos usar por em vez de de nas frases que se seguem (não?):
3. «Seis das oficinas, além de substituírem peças a mais, fizeram-se pagar de componentes não substituídos.»
4. «(…) a autarquia pretendia fazer-se pagar de um serviço anterior à privatização da recolha de lixos.»
E tenho deparado com o uso de «fazer-se cobrar» no sentido de «fazer-se pagar»:
5. «Há lojas que o fazem gratuitamente, enquanto outras se fazem cobrar pela prestação destes serviços suplementares.»
Creio que «fazer-se cobrar» é inaceitável, mas queria confirmar.
Grato pela atenção.
Qual a forma correcta de utilizar o verbo buscar: «Eu vou buscar o livro», ou «Eu busco o livro»; «Deixa estar, que eu vou buscar», ou «Deixa estar, que eu busco»?
Obrigada.
Gostaria de saber qual a diferença entre as palavras dar e doar.
Obrigado.
«Escreves-te a carta ao teu irmão?»
O verbo está incorreto. É um erro morfossintático?
Gostaria de saber qual a frase correta e por quê?
1 – «Quando você me ver fazendo isso.»
2 – «Quando você me vir fazendo isso.»
Obrigado.
«Reparar nos sapatos», ou «reparar os sapatos»?
Gostava de saber que é o processo de formação da palavra despontar. Trata-se de derivação? Se assim é, qual é a palavra primitiva? É ponta? O sufixo é -ar?
Obrigado.
A frase «Choveu uma triste chuva de resignação» foi classificada pela banca de um concurso militar da aeronáutica como oração sem sujeito, pois o verbo não está no sentido figurado e «uma triste chuva de resignação» seria um objeto direto interno (intrínseco, ou seja, o núcleo dele possui uma palavra com o mesmo radical seguido de adjunto adnominal); não concordo, acho que a oração tem sujeito, pois o verbo chover está no sentido figurado certamente! Poder-me-iam ajudar por responderem se minha opinião está correta ou não, baseando sua resposta em uma gramática brasileira, talvez?
Espero mais do que ansioso.
Grato.
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