Minha pergunta é sobre o verbo valer e a expressão «valha-me Deus». Pelo meu conhecimento da língua, nessa expressão o verbo valer é transitivo, com objeto direto. Eu ouvi essa expressão em várias situações. Eu quero entender qual significado desse verbo serve para entender a expressão. É um significado que pode servir na forma transitiva? É significado que ainda se utiliza, ou antigo?
Obrigado.
Tenho usado bastante este site para dirimir minhas dúvidas. Gostaria de uma ajuda quanto à regência do verbo facilitar no seguinte contexto: «O programa facilita os contribuintes no cumprimento de suas obrigações», ou «O programa facilita aos contribuintes o cumprimento de suas obrigações», ou ainda «O programa facilita o cumprimento de obrigações pelo contribuinte»?
Estão todas corretas? Existe alguma outra aplicação para este verbo além desta (mais usual)?
Obrigada!
Abraços cariocas!
Escrevo para dizer que aprecio positivamente o Acordo Ortográfico. Porém, e deparando-me com a regra em que se menciona a indiferenciação gráfica entre para (preposição) e pára (forma verbal), não compreendi a lógica desta opção. De facto, até cheguei a fazer alguns exercícios (bastante caricatos) sobre como esta situação pode ser francamente confusa.
Passo o exemplo:
«Para para que possas reflectir,
para para que possas sonhar calmamente,
para que o teu trabalho seja frutuoso para,
para para olhar o teu redor
com a placidez dos sábios.
Para com as soluções gratuitas,
para com o facilitismo imprudente
para com a melhor das intenções
singrares depois num áureo caminho.»
Qual é, enfim, o sentido desta regra?
A palavra compor é uma palavra composta, ou derivada?
Gostaria de clarificar a seguinte formulação:
«O júri, no exercício das competências que lhe são cometidas...»
ou
«O júri, no espírito da missão que lhe foi acometida...»
Encontro das duas formas e não sei qual é que está errada.
Obrigada.
Na frase «As boas-vindas couberam a fulano de tal», o verbo caber está correto? Poderia ser «Os votos de boas-vindas coube a fulano de tal»?
A propósito da questão levantada por mim (Opinião sobre frase), respondida sucintamente em 19/11/2007, gostaria, se for possível, de uma resposta mais estendida, com explicações mais pormenorizadas sobre os problemas de regência que envolvem o verbo designar no exemplo que dei e nestes que vou dar:
1 — «O presidente designou o deputado José de Abreu relator.» (ou «como relator», ou «para relator»)
2 — «O presidente designou o deputado José de Abreu relator das seguintes proposições...»
3 — «O presidente designou o relator para as seguintes proposições...» (agramatical?)
Poder-se-ia pensar que, na frase 3, está elíptica uma expressão de finalidade («para examinar as seguintes proposições»); no entanto, creio que, por exercer o complemento nominal uma função mais importante na sintaxe de uma oração e por relatar não reger para, nada abona o uso de uma expressão adverbial de finalidade, em detrimento daquele complemento, que já dá pleno entendimento à frase em questão.
Existe a palavra "desmatricular"? Apesar de não figurar nos dicionários de língua portuguesa que consultei, a verdade é que é largamente utilizada (e necessária). E quanto a "desmatriculação"? Num texto literário, será mais correcto dizer-se "cancelar a matrícula" e "cancelamento da matrícula"?
Obrigada.
Pretendia esclarecimentos sobre a utilização da palavra oiça. É uma evolução como louça/loiça?
Obrigado.
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