Aqui no Brasil, principalmente nos meios jurídicos, existe controvérsia a respeito do emprego do termo autópsia, qurendo significar «exame efetuado em cadáver». Diz-se que, por conter o elemento auto, o termo se torna inaceitável, já que ninguém pode fazer exame em si mesmo, ainda mais estando morto. No entanto, recordo-me vagamente de ter visto há algum tempo uma explicação diferente para o uso de auto neste caso. Aqui no Brasil, recomenda-se o uso do termo necrópsia ao invés de autópsia. Afinal, qual é a explicação verdadeira? A propósito, adorei o site. Sou apaixonada pela língua portuguesa e encontrá-lo foi como achar um oásis onde me refugiar entre tantos e tantos sites. Parabéns.
Poderia confirmar-me a função sintáctica dos sintagmas preposicionais nos seguintes dois casos?
«Choro de criança» (adjunto adnominal)
«Choro da criança» (complemento nominal)
Agradeço-lhe muito.
Em conversa com familiares fiquei a saber de uma expressão curiosa da qual ninguém me soube explicar a origem. A dita expressão é «... até vir a mulher da fava-rica».
Essa expressão foi utilizada para descrever algo que iria demorar muito tempo a fazer.
Certamente existirá uma origem para esta «... até vir a mulher da fava-rica».
Agradeço qualquer esclarecimento.
Escrever plantão-médico com hífen está correto?
Estou a traduzir um texto de inglês para português e deparei-me com a seguinte expressão em inglês: «patient referral system». Sabendo que referral significa «remeter, enviar, encaminhar, reportar a, etc.», pensei em traduzir a expressão por «sistema de encaminhamento de doentes» (de uma clínica para um hospital, por exemplo). Acontece que encontro muito a expressão «referenciação de doentes»; não sei se será uma expressão técnica... Mas a minha dúvida é se referenciar ou referenciação existem de facto em português ou se terão sido decalcadas do inglês referral.
Obrigado pela vossa ajuda.
O que querem dizer as expressões «desbancar reino e escota» e «lá em riba, num atadilho»?
Se a uma mensagem escrita enviada por vai aérea se chama aerograma (quem não se lembra da sua grande utilização na altura da guerra colonial?), se a uma mensagem escrita enviada por via telegráfica se chama telegrama, não se poderia chamar "cibergrama" a uma mensagem escrita enviada pelo ciberespaço? Por que razão não somos capazes de sair do e-mail? Onde param os terminólogos institucionais da língua portuguesa? Onde anda a criatividade que mantém as línguas vivas?
Pesquisando em apostilas do Colégio Objetivo, material reconhecido no Brasil, encontrei a seguinte análise:
1. «A resposta do aluno foi satisfatória.»
2. «A resposta ao aluno foi satisfatória.»
Em 1, classificou-se «do aluno» como adjunto adnominal pela condição de agente.
Em 2, classificou-se «ao aluno» como complemento nominal pela condição de alvo.
Verifiquei concepções diferentes no Ciberduvidas. Que argumentos devo utilizar para classificar esses termos diante de meus alunos?
Podem usar-se indistintamente os termos pérgola e pérgula?
Obrigado.
O que quer dizer injunção?
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