Qual o relacionamento etimológico de silhar — painel, decoração de parede — e silha — cadeira em castelhano?
Como se classifica a palavra "água benta", quanto à sua formação?
Será uma palavra composta por aglutinação?
Gostaria de saber a interpretação do seguinte provérbio popular:
«A palavra a propósito e sensata é como ouro marchetado de prata.»
Obrigada.
O professor doutor Manuel Freitas e Costa refere no seu Dicionário de Termos Médicos, da Porto Editora, o termo ortodôncia ou ortodontia (de orto- e do gr. odoús, odóntos «dente» e –ia) s.f. como «Ramo da medicina dentária ou odontologia que está relacionado com a profilaxia e o tratamento da maloclusão dos dentes (relação anormal entre os dentes superiores e os dentes inferiores)».
Admite também o mesmo dicionário os substativos ortodoncista ou ortodontista como «especialista em ortodôncia ou ortodontia» e ainda ortodonto como «indivíduo que tem os dentes regulares e bem implantados».
Gostaria de saber se podemos, de modo semelhante, utilizar o termo “exodonto” para um indivíduo que apresenta exodôncia (protusão dos dentes para a frente e para fora) como se explica na pergunta/resposta 27 207.
Obrigado.
«Ao domingo vou dançar» e «no domingo vou dançar». Posso dizer «ao domingo vou dançar»? É considerado erro?
Muito obrigada.
Gostaria de saber a origem da palavra bagunça.
Grata.
A directa assimilação de palavras estrangeiras, adaptadas à grafia ou à fonética, não é novidade em Portugal.
É de estranhar que os léxicos portugueses incluam uma "corrupção" fonética do termo inglês media (em inglês diz-se "mídia") que é usado em diversos contextos com significados diferentes:
— meios de comunicação social, suportes de dados, formatos de ficheiros áudio e vídeo.
Das novas palavras relativas à ciência computacional já inseridas nos dicionários e que por não terem correspondências ou homónimos foram adaptadas ao novos significados: clique/clicar (click), disquete (diskette), formato/formatar (format), etc.
Ser contra estes estrangeirismos é no mínimo bacoco, pois o vocabulário provém do inglês e contra isso não há nada a fazer, excepto evitar as divergências entre original, o significado e a sua tradução.
Dada a troca de sons, do inglês para português, o e inglês diz-se "i", devia-se neste caso particular de media adoptar a fonética em detrimento da grafia. Ou seja "mídia".
O principal problema é que as crianças e os jovens que se deparam com a palavra media ou média ambas com significados muito diferentes da palavra original em inglês. Se por um lado media é um tempo do verbo medir («eu/ele media»), média é o «quociente da divisão de uma soma pelo número das parcelas».
A minha pergunta é: como é que se pode "oficializar" um "erro de dicção de uma palavra inglesa" em dicionários respeitáveis, perpetuando assim esse erro, e afectando de sobremaneira a credibilidade dos responsáveis desses dicionários que aparentemente não sabem falar inglês?
Temos usado a palavra inglesa master para qualificarmos, em português, atletas de idade mais avançada. Como a usaríamos no plural: "masters", ou "másteres"?
Examinando a frase «é justo dizer que a parceria entre escola e família é fundamental», nesse contexto o substantivo parceria não aceita a preposição entre por se caracterizar um pleonasmo? Seria diferente se acrescentasse o verbo firmar: «é justo dizer que a parceria firmada entre escola e família é fundamental»? Nesse caso, então, a preposição seria regida pelo verbo firmar?
Gostaria de saber a origem da palavra colecta (ou coleta) e seu significado.
Obrigada.
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