Tenho uma dúvida para a qual não encontro explicação satisfatória.
Ao escrever utilizando subordinadas causais, em especial utilizando "como" como sinônimo de "porque", por vezes tenho dúvidas quanto ao uso do indicativo ou do subjuntivo para melhor exprimi-las.
Exemplo: "Como ele era um rapaz ousado, foi até lá." ou "Como ele fosse um rapaz ousado, foi até lá."
Por vezes prefiro intuitivamente a segunda opção. Gostaria de saber se ambas estão corretas e qual a diferença neste caso.
Obrigada desde já.
Em «Mandou-me ficar onde estava», qual a função sintática dos diferentes constituintes da frase?
Se «ficar onde estava» é complemento direto de «mandou», então «onde estava» é predicativo do sujeito?
Tenho percebido em textos mais antigos que se fazia uso do particípio dado (independente da partícula que) para estabelecer uma relação de condicional, ou seja, encabeçando uma oração subordinada condicional como, por exemplo , no período abaixo (cujo documento esté em " Uma notícia sobre a famosa revolta do 'Quebra Panelas' em Fordlândia – 1930", Blog do Padre Sidney Canto, 01/08/2017):
«(...) que podiam, dado houvesse justo motivo, se rebelar sem usar do meio extremo de depredar(...)
Assim, gostaria de um parecer dos meus amigos especialistas. É lícita tal construção? Há abono de escritores consagrados?
Na frase «queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes», o vocábulo que pertence a que classe e subclasse?
Volta e meia, me deparo com construções sintáticas encabeçadas pela preposição "a" como a do exemplo que segue : "A depender da palavra, até a leitura pode ser complicada."
A meu ver, o valor semântico da referida preposição neste contexto seria aproximado ao do valor expresso por uma conjunção conformativa. Assim, equivaleria a dizer: conforme o tipo de palavra usada, até a leitura pode ser complicada. Ante isso, por gentileza , peço, se possível for, um esclarecimento sobre o fato.
Estou mesmo certo ou me equivoco?
Desde já grato pelo apoio de sempre.
Na frase «a vós criou primeiro que os homens», gostaria que me dissessem qual a função sintática de «primeiro».
Muito obrigada.
No período «Tendo em vista que os recursos são escassos, devemos economizar», «tendo em vista que» pode ser considerada uma locução conjuntiva, e a oração introduzida por ela, subordinada adverbial causal?
Explico minha dúvida: em «tendo em vista que», há um verbo (tendo). Uma locução conjuntiva pode conter verbo?
Segundo: não se trata de oração reduzida de gerúndio, pois há um verbo finito no primeiro período (são), então acabei não chegando à conclusão nenhuma.
Desde já agradeço pela atenção. Um abraço apertado a todos os irmãos unidos pela língua portuguesa!
Qual o correto?
«Tem dois dias desde que a primavera começou.»
«Tem dois dias que a primavera começou.»
Obrigado!
Qual das duas expressões é a correta:
Chão que piso.
Chão onde piso.
A minha pergunta prende-se com o facto de o verbo pisar não pedir a preposição em, pelo que, a meu ver, a expressão correta deve ser «o chão que piso», uma vez que onde faz sobressair a ideia de lugar em que.
Que é que dizem?
Muito obrigado!
Num dicionário bilíngue italiano–português vem registrada a seguinte locução «tanto che» que apresenta como tradução: «tanto (assim) que» e «de modo que».
A locução «tanto assim que» realmente é registrada na língua portuguesa? E se ela existe, ela se enquadra nas consecutivas?
Faço saber um exemplo do dicionário citado: «Cheguei cedo, tanto assim que ainda não havia ninguém.»
Muito obrigado, desde já, pela resposta dada.
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