Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Construcional
Valéria Pereira Professora Aracruz, Brasil 13K

Sou professora de Química e gostaria de conhecer o significado do radical ali na palavra alifática e na palavra alicíclica. Estes termos são designações de cadeias carbônicas.

Obrigada.

Dora Matias Bolseira Porto, Portugal 30K

A palavra abaixo-assinado possui plural? Como saber se palavras que se formam por justaposição têm ou não plural?

Obrigada.

Carolina Ferreira Jurista Lisboa, Portugal 4K

Existe a palavra "cripticidade"?

Obrigada.

José Lourenço Serro Aposentado São Pedro da Aldeia, Brasil 9K

Gostaria de saber a grafia correta — salário mínimo ou salário-mínimo —, pois vejo grafado da duas formas.

Grato.

Evanir Carvalho Professora São Vicente, Brasil 6K

Gostaria de saber detalhes sobre a palavra "estereo", se pode ser considerada prefixo ou radical, origem e outros conhecimentos que possam me auxiliar.

Obrigada.

Mari Cristina da Silva Estudante Maribondo, Brasil 13K

Gostaria de saber o processo de formação das palavras pesquisadores, super-herói e ressuscitar.

 

Agenor Gonzaga Professor Patos, Brasil 6K

O gentílico para Presidente Olegário (Minas Gerais, Brasil) é olegariense. Por que não é "olegarense", como se usa naquele lugar?

Anderson Diniz Professor Franco da Rocha, Brasil 11K

Gostaria de saber quais são as vogais temáticas nominais e quais são os elementos mórficos da palavra inconstitucionalissimamente.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Funcionário público federal Garanhuns, Brasil 9K

Criou-se há pouco tempo o vocábulo "cadeirante" aqui no Brasil para substituir, creio, o circunlóquio "usuário de cadeira de rodas" ou talvez seja mais um eufemismo. Aliás, há uma prodigalidade de inventar expressões amaneiradas ou adocicadas neste país: os aleijados foram suplantados pelos "deficientes físicos", os cegos chamam-se "deficientes visuais", os surdos são agora "deficientes auditivos", os doidos foram substituídos pelos "deficientes mentais", os leprosos são "hansenianos", os mongolóides passaram a denominar-se "portadores da síndrome de Down", as crianças retardadas ou atrasadas são "excepcionais ou especiais" (como se as demais crianças não fossem especiais!), os velhos passaram a chamar-se "os da terceira idade ou melhor idade". (Gostaria de entender por que há tanta preocupação com eufemismos. Não é melhor dizer a verdade? Ocorre, porém, que a verdade muitas vezes dói...)

Tudo isso são caricaturas lingüísticas de mau gosto. Não me deixo levar por tais leviandades de expressão. Daqui a uns dias os inventores de bizantinices eufemísticas talvez queiram corrigir a Bíblia: cegos, coxos, paralíticos, leprosos, velhos, surdos, lunáticos, doidos, mudos etc. Está errada a Bíblia? Pois bem, no Brasil existe esta mania de quererem mascarar a realidade (não sei se a mesma coisa se dá em Portugal).

Quero voltar ao vocábulo "cadeirante". Ora, de amar temos amante, de secar temos secante etc. Existe todavia o verbo "cadeirar" para que se abone o "cadeirante"? Parece-vos bem formado o neologismo "cadeirante", ou não passa de mais um abuso? Desejo conhecer-vos a opinião.

Muito grato.

 

Manuela Cazeiro Professora de Inglês Seixal, Portugal 5K

Como designamos o substantivo que nos permite usar a designação da marca em vez do próprio objecto, por exemplo:

«Aquele senhor tem um grande Mercedes!» (Não significa que tenha, de facto, um carro da marca Mercedes mas que tem um carro bom)

«Este Kispo é quentinho!» (Em vez de casaco impermeável)

«Preciso do Skip!» (Preciso de detergente para a roupa, não quer dizer que seja obrigatoriamente desta marca)

Por exemplo, em inglês, quando dizemos que precisamos de um Hoover, significa que queremos um aspirador.

Obrigada.