Como distingo um sendo quantificador numeral ou sendo determinante artigo indefinido?
Muito obrigada.
Como se deve grafar o termo «bem comum» ou «bem-comum»? Com ou sem hífen?
O dicionário Priberam inclui (talvez recentemente) uma entrada com o nome hifenizado («bem-comum»), advertindo que a definição da palavra estará disponível em breve.
Bem haja o Ciberdúvidas, e bem hajam os seus colaboradores pelo importante veículo que são em prol do correto uso da nossa língua.
Muito agradeço o vosso esclarecimento sobre o seguinte:
Atentas as expressões, frequentes:
A. «Se não queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
B. «Se queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
Que as duas expressões são convergentes, acho que sim, que são. Mas serão ambas corretas ou só uma em prejuízo da outra? E no último caso, qual delas?
A resposta poderá ser a sacramental (que penso ser a A.), mas a dúvida subsiste.
Agradeço o vosso douto comentário.
O uso de e e «além disso», seguidos, na mesma oração, é correto?
Exemplo: «fulano disparou com a arma de fogo e, além disso, estourou uma bomba.»
Desde já, agradeço a atenção.
Gostaria que me esclarecessem quanto ao valor aspetual configurado no seguinte enunciado:
«(Mas quantas vezes, ao lado desse progresso,) vamos deparando com uma acrescida aridez relacional.»
A questão prende-se essencialmente com o valor aspetual presente no complexo verbal «vamos deparando».
Por um lado, parece poder ser imperfetivo; mas será aceitável o habitual ou iterativo?
Obrigada.
Qual o tipo de modalidade e valor modal das seguintes afirmações:
«Sou a portadora desta carta para Vossa Excelência. Que não venha cá, porque isso seria inútil, e muito perigoso.»
Qual a forma correta: ritmação ou ritmização?
É correto terminar uma frase com «lidar com»?
Exemplo: «Quanto à falta de pontualidade, tenho dificuldade em lidar com»
Na minha opinião a frase poderia ser «Quanto à falta de pontualidade, é algo com que tenho dificuldade em lidar» ou «Tenho dificuldade em lidar com a falta de pontualidade».
Fiz este reparo à minha filha que me respondeu que todos os amigos falam assim e que a frase está correta.
Relativamente ao "hábito" de se responder a partir das perguntas dos enunciados, noto uma tendência que se traduz na seguinte frase:
«A importância dos sonhos É QUE/É PORQUE a personagem pressente algo ruim.»
Perguntava-vos, como tal, se é aceitável uma construção desse género.
Obrigado.
Antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido!
Tenho uma questão... no excerto:
«Portugal tem dois vizinhos: o oceano Atlântico e a Espanha. Um deles foi visto durante muito tempo como uma opção arriscada, traidora e perigosa, o outro era líquido.»
Numa questão apresentada em aula, considerou-se que, ao recorrer a "um deles" e a "o outro", se punha em evidência a coesão interfrásica.
Esta análise é a correta? Se sim, por que razão?
Muito obrigada pela atenção dispensada!
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