Tenho ouvido o termo "escaquista" para designar «jogador de xadrez». Uma pesquisa em vários dicionários não deu resultados. Apenas encontrei, no Cândido de Figueiredo, o termo escaques para designar «as casas quadradas do tabuleiro de xadrez».
Uma pesquisa na Internet levou-me a concluir que o termo é muito usado pelos catalães.
É ou não correcto?
Tenho uma dúvida sobre o uso das palavras segundo, para e por no sentido de «na minha/sua/nossa/... opinião».
É correcto dizer «Segundo eu/ele/nós, uma boa saúde não só depende dos hábitos alimentares, mas também da actividade física»? Também se pode dizer «Segundo a mim/ele/nós...»?
E isto significa a mesma coisa do que «Para mim/ele/nós/... uma boa saúde não só depende...», ou «Por mim/ele/nós/...»?
Já tentei informar-me ao pé de várias pessoas, mas todos parecem ter ideias diferentes sobre a maneira correcta de exprimir-se.
Por favor ajudem-me!
«Ao amparo da lei», «sob o amparo da lei».
As duas locuções estão corretas, a exemplo de «com amparo na lei»?
Obrigado.
Tenho um pequeno aparelho com três mostradores, um que mostra a humidade do ar, outro é um relógio, e o terceiro, a temperatura ambiente. Não sei se existe nome específico para este engenho, mas eu costumo chamá-lo de "termocronohigrómetro", talvez por me soar melhor. No entanto, talvez todas as combinações sejam possíveis como "higrocromotermómetro", "relógio higrotérmico", etc.
O Ciberdúvidas poder-me-á esclarecer? Se de facto for viável "termocronohigrómetro", é mesmo assim, ou o h no meio da palavra desaparece (o que também me faz lógica)?
Em primeiro lugar, parabéns pelo vosso trabalho.
Gostaria de saber se é lícito o uso do verbo "coordenatizar", no sentido de «atribuir coordenadas a um ponto de uma variedade»; a alternativa coordenar não traduz esse sentido. O contexto é o da teoria matemática das variedades.
Muito obrigado.
Deve dizer-se «colchão de pressão alterna», ou «colchão de pressão alternada» (dispositivo usado para doentes acamados para prevenção de úlceras de pressão/decúbito)?
A resposta a esta dúvida talvez tenha já sido dada pela analogia com a dúvida de «corrente alterna ou alternada». Mas, como os contextos são diferentes, aqui fica a questão.
Obrigado.
Na frase «As boas-vindas couberam a fulano de tal», o verbo caber está correto? Poderia ser «Os votos de boas-vindas coube a fulano de tal»?
Eu sei que a frase «Agora vocês dividem este bolo por todos» está incorrecta.
Deve dizer-se «Agora vocês dividam o bolo por todos».
Agradecia que me explicassem a diferença na construção da frase.
Obrigado.
Devo usar a maiúscula ou a minúscula em palavras como Colônia, Metrópole, Coroa portuguesa, Igreja (Igreja de N. S. do Rosário), Matriz (Matriz de N. S. do Pilar) e Câmaras municipais?
Num dos vossos artigos é dito que não se deve dizer «à última da hora», mas sim «última hora» porque não se subentende um "minuto" ou "segundo". Discordo e passo a apresentar o meu argumento. Dizer-se «à última hora» não reflecte o carácter "in extremis" que se pretende. Alguém que faz algo «à última hora» teve 60 minutos para o fazer... não chega? Por outro lado, faz-me sentido «à última da hora» pois, embora não se subentenda nem uma "minuta" nem uma "segunda", já que são palavras masculinas (minuto/segundo), pode muito bem subentender-se a palavra "badalada", muito feminina na sua essência e terminação. Então porque não dizer-se «à última (badalada) da hora»?
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