Gostaria que me esclarecessem as seguintes dúvidas:
Diz-se «Nós, os portugueses,...», ou «Nós, portugueses,...»?
«Eles, os alunos,...», ou «Eles, alunos,...»?
Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.
Qual a correta distinção entre os termos procariota, procarionte e procariótico?
São utilizados pelos meus professores de forma aparentemente arbitrária.
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»
Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.»
Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome.
Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
Sou natural de Aveiras de Cima, freguesia do concelho de Azambuja, onde ninguém se entende quanto ao gentílico.
Quando era criança, era natural chamar aos habitantes da terra aveirenses, o que propiciava a confusão com os habitantes de Aveiro. A partir de uma certa altura começou a deixar de se usar esta designação, e até a filarmónica local mudou o nome de Filarmónica Recreativa Aveirense para Filarmónica Recreativa de Aveiras de Cima.
Actualmente usa-se o termo aveirecense ou aveiricense, que me parece foneticamente errado. Já ouvi o termo cima-aveirense, que me parece mais adequado. Eu propunha o termo veirense, apenas porque, segundo os registos, seria o nome original, já muito antigo, da localidade. Teria havido um fenómeno de evolução fonética. Note-se que os naturais de Guimarães são vimaranenses. Afinal, qual é o termo correcto?
Tenho algumas questões a respeito do correto uso de algumas palavras próprias da minha área de estudo, a biologia.
Qual o género das palavras enzima e mitocôndria/mitocôndrio?
Diferentes docentes têm as suas preferências pessoais. Eu sempre usei o género feminino para ambas as palavras.
Presido uma associação e tenho conhecimento de que a esposa de um dos sócios, já falecida, foi a mentora de nossa sociedade. Gostaria de homenageá-la com o título de patronesse. Isto é correto?
Antes de mais, agradeço a atenção e a existência deste espaço de ajuda aos falantes da língua portuguesa.
A minha questão está relacionada com a conjugação pronominal, principalmente nas frases interrogativas. Que regras se aplicam para este tipo de frases?
Por exemplo, diz-se «Podia nos dar isso?», ou «Podia dar-nos isso?»? E diz-se «Podia no-lo dar?»?
Na frase «O sorriso da Menina iluminou-se», qual é o sujeito e qual é o grupo nominal?
Eu creio que o sujeito é «o sorriso», e o grupo nominal, «a menina», mas posso estar enganado. O que fazer para distinguir um do outro?
Qual a origem da palavra alimar, peixe alimado?
Deve ser árabe, mas não sei os pormenores.
Tenho ouvido empregar a expressão «Estado ribeirinho», para países com litoral, e «populações ribeirinhas», para populações que vivem perto da costa. Penso que ribeirinho/as só se aplica quando se trata de rios, ribeiros ou lagos (contrariamente ao que acontece em francês com riverain). Contudo, não tenho a certeza e agradecia que me esclarecessem.
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