Depois dos polvos pronunciados [pól], o sr. Daniel Catalão, locutor da RTPN, deixou-me, mais uma vez, perplexo (noticiário 27/02/2010, 19 horas) com a explicação dos terramotos por deslocação das placas "técnicas". Ora, se não estou muito esquecido destas questões de geomorfologia, eu diria que se trata de «placas tectónicas». Não, aqui o c pronuncia-se, portanto, salvo melhor opinião, mantenho-o na escrita. Não é assim?
No calendário revolucionário francês, o dia 16 do Brumário era o dia de chervis (sium sisarum), cuja tradução para o português parece ser "cherívia". Confirmam o acerto desta tradução?
Muito obrigado.
Por gentileza, gostaria de saber se "CD-áudio" fica assim como está escrito: com hífen e áudio com acento, ou seja, aportuguesado. Ou deveria ficar "CD-audio"?
Muito obrigada!
Gostaria de saber se existe alguma relação entre a raiz latina da palavra portuguesa janela (januella, diminutivo de janua, que significava «porta») e a origem da palavra inglesa window (wind + eye).
Além disso gostaria de saber a origem da palavra limiar e em que contexto ou época surgiu este conceito.
Agradecimentos.
Gostaria de saber a justificação para (um)a língua e naturais da Bósnia e Hertsegovina serem bósnios e não bosníacos, quando da Macedónia seriam macedónicos e não macedónios?
Igualmente, a designação da citada primeira língua surgiu durante a ocupação austro-húngara (1878-1918) e voltou assim a ser chamada após 1991 (desintegração da Jugoslávia). Até essa data, a língua sérvio-croata era entendida e falada, apesar das suas diferenças (ortográficas e lexicais), pelos membros das nacionalidades (muçulmanos, sérvios, croatas e jugoslavos) que viviam nessa república e nas outras 5 repúblicas (a Sérvia tinha ainda 2 regiões autónomas) da federação jugoslava.
Na década de noventa do século passado, surgiram o sérvio, o croata, o bósnio/bosníaco e, a partir de 2006 (independência do Montenegro), o montenegrino.
Em relação às duas outras línguas eslavas do Estado jugoslavo (1918-91), o macedónico/macedónio só foi reconhecido língua nacional após 1945 e o esloveno logo a partir de 1918.
Perante estes factos, talvez se possa perguntar pela razão para a inexistência de idiomas como o brasileiro, angolano, moçambicano e outros...
Agradeço a vossa explicação e faço votos pela continuação do vosso trabalho em prol da língua portuguesa.
Um «ciberdúvidas» (habitual).
Qual a etimologia da palavra guia?
Através desse sítio, conheci a origem da palavra serapilheira (ou serrapilheira), que remete ao significado que julgo ser seu primordial. Minha curiosidade consiste em saber como se chegou ao atual significado, que essa palavra encontra aqui no Brasil, para designar a camada de matéria orgânica que recobre os solos florestais?
No Dicionário Houaiss (edição portuguesa da Temas e Debates) encontro a palavra alfange e alfanje para o mesmo significado. No mesmo dicionário do Brasil (on-line) e no Michaelis vem só alfanje.
Nos outros dicionários que consultei só encontro como correcto alfange com excepção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, em linha na Net, que indica: «Nota: no Brasil, alfanje.»
Gostaria de saber se vamos continuar a ter duas grafias diferentes para o mesmo significado, após o Novo Acordo Ortográfico.
Conto, como sempre, com a vossa preciosa ajuda.
O plural de jardim-escola é "jardins-escola", ou "jardins-escolas"?
Qual o grau aumentativo do nome sapo?
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