Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Helena Costa Professora Aveiro , Portugal 360

Na frase «Cesário Verde foi dizer para a cidade de Lisboa...», o segmento «de Lisboa» desempenha a função sintática de complemento do nome ou modificador do nome restritivo?

Obrigada

Mónica Mónica Profissional liberal da indústria criativa Portugal 384

Por favor, esclareçam qual das seguintes opções é considerada correta: «baia de estacionamento» ou «baía de estacionamento»?

Agradeço, antecipadamente, a atenção.

Sara Margarida Bento Alexandre Gestora Amadora, Portugal 440

É correto dizer-se «estavam três carros ardidos»?

Soa-me bastante melhor «estavam três carros queimados», mas não sei qual o fundamento na gramática para esta questão.

Também não me faz sentido se considerar a opção de o carro ter sido ardido porque, na verdade, eu posso queimar algo, mas não posso arder algo.

Obrigada.

Amália Guerreiro Aposentada Portimão , Portugal 409

Diz-se "despegar" ou "desapegar"?

Douglas Silva Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 504

Considere-se a seguinte estrutura:

«Temperaturas extremas causaram impactos sem precedentes nos oceanos.»

O segmento «nos oceanos» corresponde a um adjunto adverbial de lugar ou a um complemento verbal do verbo causar?

Desde já meu agradecimento.

Marlene de Sousa Alves Professora FAFE, Portugal 432

Na frase «O mundo da arte está cheio de modelos femininos», qual a função sintática de "da arte"?

Muito obrigada.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 411

Há alguns dias, no calor de uma discussão, ouvi uma expressão entre dois assistentes operacionais do meu serviço durante a pausa do pequeno-almoço. O facto é que que nunca tinha ouvido isso.

Não sei se a frase correta era:

(I) «estás aqui estás a alombar»

ou se era:

(II) «estás aqui estás a lombar»

Só sei que os meus colegas irromperam numa discussão entre eles e separaram-nos.

Poderiam dizer-me que significa, por favor?

Muito obrigada!

Mónica Gonçalves Estudante Tavira, Portugal 494

Na frase «Frequentemente, dedicamos uma aula à leitura de poesia», a forma verbal tem valor iterativo ou habitual? Porquê?

Obrigada.

Julian Alves Estudante Nápoles, Itália 379

Eu gostaria de tocar mais uma vez num assunto que já foi tratado cá no Ciberdúvidas, porém as respostas ainda não me satisfizeram. No dia 8 de outubro de 2024, quanto à minha pergunta em torno da frase “Bons olhos o vejam” e quanto à sua colocação pronominal enclítica, vós me respondestes o seguinte:

«Quanto à colocação do clítico, a próclise (colocação antes do verbo) ocorre porque a frase é optativa/exclamativa. Quando a frase inclui uma palavra exclamativa ou a própria frase tem uma natureza exclamativa, esses fatores geram próclise.»

De tal resposta se conclui que não seria possível construções como essas: «Vejam-no bons olhos» e «Bons olhos vejam-no».

Entretanto, recentemente, ao tratar do uso do infinitivo pessoal no seu Dicionário de Questões Vernáculas, Napoleão Mendes de Almeida traz a seguinte frase: «Perdoe-te o céu o haveres-me enganado», isso que me fez questionar se há realmente possibilidade de usar a ênclise em orações subjuntivas independentes sem a conjunção que, quando o verbo é o vocábulo que inicia a oração, como a frase : «Perdoe-te o céu o haveres-me enganado.»

O que vós dizeis sobre isso?

Desde já, muito obrigado.

Raquel Pires Tradutora Lisboa, Portugal 314

Em alguns dicionários, o verbo ticar nem se encontra dicionarizado. Noutros aparece como português do Brasil. Mas hoje em dia ouvimos muito o uso desse verbo para assinalar uma caixa, por exemplo.

É correto usar em Portugal? Ou é um brasileirismo? Ou até um anglicismo?