Gostaria de saber se, na frase «a delimitação dos objectivos não tem outra função que não...», fica melhor «que não» ou «senão».
Eu acho que o correcto é senão, mas gostava de saber a vossa opinião.
Obrigada.
Na frase do tipo interrogativo «Não vais comigo à biblioteca?», o advérbio de negação não tem uma ideia de negação; penso que será apenas um intensificador que dá à frase uma forma enfática, pois na sua forma neutra a frase apresentar-se-ia: «Vais comigo à biblioteca?» Assim sendo, a minha questão é se a frase se classifica, em termos de forma, como afirmativa ou negativa.
Obrigada.
Qual a origem da expressão «resvés Campo de Ourique»?
Obrigada.
Gostaria de saber do posiciona[mento] de vocês no que concerne a esta frase:
«Essa é uma questão de somenos.» Está a frase errada? «De somenos» tem de se referir obrigatoriamente a um substantivo (como nestoutra frase: «questões de somenos importância»), ou o seu sentido por si só encerra significado de «algo de menor valor»?
A seguinte expressão, «Atenção! Não! Sim! Claro!», quantas frases e orações tem?
O Dicionário Terminológico apresenta entre as diversas classes morfológicas os «Advérbios de frase» e os «Advérbios conectivos», mas dá poucos exemplos para cada uma. Se eu percebi bem, correspondem, respectivamente, a aquilo que gramáticas da língua inglesa chamam de «Disjuncts» e «Conjuncts». Essas gramáticas listam categorias semânticas para cada uma delas ("fact-evaluating", "modal", "subject-evaluating", "addition", "contrast", "adversity", "example", etc.), mas até hoje não encontrei algo similar para o português. Onde é que posso encontrar uma lista completa (na net ou em livros) de advérbios de frase e de advérbios conectivos?
Desde já, obrigado!
Agradecia que me fosse explicado o valor e, ou, a função de pois, habitualmente classificada como conjunção coordenativa explicativa (ou conclusiva) no excerto que a seguir transcrevo. É um «bordão» ou uma «deslocação para efeitos de ênfase»?
«25 de Abril (Sábado). Ontem fui arrancar um dente. [...] Depois foi a tarde inteira a pôr gelo na cara [...]
Mas hoje é dia de festa cívica e é indecente queixar-me. Pois. A revolução já é maior. Faz hoje 18 anos. [...]»
Vergílio Ferreira, Conta-corrente — Nova série IV, Lisboa, Livraria Bertrand, 1994.
Eu queria saber o significado do provérbio: «Papagaio come milho, periquito leva a fama.»
Obrigada.
Primeiro, o seu a seu dono: parabéns pelo excelente trabalho num projecto ao mesmo tempo aberto e cientificamente exigente, sem comparação no que é o desolador panorama da Língua Portuguesa pela Internet. Segundo, a pergunta: qual é a origem da expressão «encher a mula»?
Como se identifica o discurso hiperbolizado na publicidade?
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