Frequento o ensino universitário e tenho um trabalho para fazer em relação a erros de estrutura frásica. Recolhi alguns em jornais diários e revistas cor-de-rosa, contudo não sei como justificar as que enviarei a seguir. Se me pudesse ajudar, agradecia.
As frases são:
«E justifica, salientando que quando "a ofendida levantou-se e tentou dirigir-se..."»;
«À hora de fecho desta edição, a câmara municipal ainda não tinha se pronunciado sobre o novo documento...»
A propósito do bruaá à volta do termo empregado, numa entrevista à SIC Notícias, do responsável do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, gostava de saber:
1) Como classificar a palavra pentelho? Calão? Mera vulgaridade, ou é mesmo uma obscenidade?
2) Qual a sua origem?
Os meus agradecimentos.
Uma pergunta (colocada por um aluno do 5.º ano):
Já que a personificação corresponde, grosso modo, à atribuição de qualidades humanas (de persona) a seres não humanos, como se designa o processo inverso, quando eu dou qualidades dos animais às personagens (como, no exemplo: «O Luís voava sobre a cidade...»)?
Grato.
Estou escrevendo um glossário de retórica e poética e admiro particularmente certas figuras, como a litotes, o oximoro, o quiasmo e a antimetábole. Cada página é um verbete exemplificado com a poesia galega, portuguesa ou brasileira.
Compreendo a litotes como a sugestão meio eufemística, irônica de uma ideia; ou em dizer pouco para sugerir muito; atenuantemente. Portanto, um conceito um tanto mais elástico, tirado da etimologia da palavra, contrariando a maioria das definições que encontro, costumeiras em enfatizar apenas a negação do oposto. Como um dos exemplos, dentro da minha formulação, escolhi os seguintes versos de Guerra Junqueiro (A Morte de D. João, Introdução):
E o povo... o povo é rei! E rei como Jesus,
Para beber o fel, para morrer na cruz.
Disse-o pouco, mas sugeriu muito o tipo, e de forma irônica, da única "realeza" que cabe ao povo. Se a Sra. Eunice Marta me der o prazer de comentar minha proposição, tomarei por fé seus ensinamentos, ainda que contrários ao que imagino.
Agradeço antecipadamente.
Os versos de Florbela Espanca «É ser mendigo e dar...» e «É ter de mil desejos o esplendor/ E não saber sequer que se deseja» são exemplos de antíteses, ou paradoxos?
Obrigada.
Estou a analisar uma estrofe de Os Lusíadas para a disciplina de Língua Portuguesa e gostava que me ajudassem. Qual é a figura de estilo presente na estrofe 89 no verso que diz «Que brandura é de amor mais certo arreio» e também gostava de saber nesse contexto o que significa a palavra arreio.
Fico à espera da resposta.
Eu estaria muito agradecida se me podia responder qual é o significado do provérbio «às três é de vez».
Obrigada!
Por vezes leio: «Caminho para um homem novo em uma nova comunidade; caminho para um novo homem em uma comunidade nova.» Qual o significado do adjetivo novo colocado antes e depois do substantivo?
Gostaria de saber o significado do provérbio: «Lançar foguetes, fazer a festa e apanhar as canas.»
Na seguinte frase: «A fome trazia-nos à hora certa das refeições.» Estamos perante uma personificação, ou uma frase em sentido figurado?
Atenciosamente.
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