Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Gwendoline Salgado Estudante Guimarães, Portugal 5K

Frequento o ensino universitário e tenho um trabalho para fazer em relação a erros de estrutura frásica. Recolhi alguns em jornais diários e revistas cor-de-rosa, contudo não sei como justificar as que enviarei a seguir. Se me pudesse ajudar, agradecia.

As frases são:

«E justifica, salientando que quando "a ofendida levantou-se e tentou dirigir-se..."»;

«À hora de fecho desta edição, a câmara municipal ainda não tinha se pronunciado sobre o novo documento...»

José Carlos Araújo Reformado Lisboa, Portugal 25K

A propósito do bruaá à volta do termo empregado, numa entrevista à SIC Notícias, do responsável do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, gostava de saber:

1) Como classificar a palavra pentelho? Calão? Mera vulgaridade, ou é mesmo uma obscenidade?

2) Qual a sua origem?

Os meus agradecimentos.

Vítor Martins Professor Águeda, Portugal 7K

Uma pergunta (colocada por um aluno do 5.º ano):

Já que a personificação corresponde, grosso modo, à atribuição de qualidades humanas (de persona) a seres não humanos, como se designa o processo inverso, quando eu dou qualidades dos animais às personagens (como, no exemplo: «O Luís voava sobre a cidade...»)?

Grato.

Paulo Mário Beserra de Araújo Economista Rio de Janeiro, Brasil 10K

Estou escrevendo um glossário de retórica e poética e admiro particularmente certas figuras, como a litotes, o oximoro, o quiasmo e a antimetábole. Cada página é um verbete exemplificado com a poesia galega, portuguesa ou brasileira.

Compreendo a litotes como a sugestão meio eufemística, irônica de uma ideia; ou em dizer pouco para sugerir muito; atenuantemente. Portanto, um conceito um tanto mais elástico, tirado da etimologia da palavra, contrariando a maioria das definições que encontro, costumeiras em enfatizar apenas a negação do oposto. Como um dos exemplos, dentro da minha formulação, escolhi os seguintes versos de Guerra Junqueiro (A Morte de D. João, Introdução):

E o povo... o povo é rei! E rei como Jesus,

Para beber o fel, para morrer na cruz.

Disse-o pouco, mas sugeriu muito o tipo, e de forma irônica, da única "realeza" que cabe ao povo. Se a Sra. Eunice Marta me der o prazer de comentar minha proposição, tomarei por fé seus ensinamentos, ainda que contrários ao que imagino.

Agradeço antecipadamente.

Inês Esteves Estudante Coimbra, Portugal 7K

Os versos de Florbela Espanca «É ser mendigo e dar...» e «É ter de mil desejos o esplendor/ E não saber sequer que se deseja» são exemplos de antíteses, ou paradoxos?

Obrigada.

Márcia Daniela Santos Cruz Estudante Lisboa, Portugal 6K

Estou a analisar uma estrofe de Os Lusíadas para a disciplina de Língua Portuguesa e gostava que me ajudassem. Qual é a figura de estilo presente na estrofe 89 no verso que diz «Que brandura é de amor mais certo arreio» e também gostava de saber nesse contexto o que significa a palavra arreio.

Fico à espera da resposta.

Marina Zdelar Estudante Zagreb, Croácia 11K

Eu estaria muito agradecida se me podia responder qual é o significado do provérbio «às três é de vez».

Obrigada!

Bruno José Religioso Curitiba, Brasil 10K

Por vezes leio: «Caminho para um homem novo em uma nova comunidade; caminho para um novo homem em uma comunidade nova.» Qual o significado do adjetivo novo colocado antes e depois do substantivo?

Cátia Fonte Administrativa Ovar, Portugal 17K

Gostaria de saber o significado do provérbio: «Lançar foguetes, fazer a festa e apanhar as canas.»

Sofia Paiva Professora Angra do Heroísmo, Portugal 6K

Na seguinte frase: «A fome trazia-nos à hora certa das refeições.» Estamos perante uma personificação, ou uma frase em sentido figurado?

Atenciosamente.