Para eu utilizar a forma "países-satélite" como plural de "país satélite", devo manter o hífen, ou posso deixar na forma "países satélite"?
Encontrei em vários dicionários as grafias «bicórneo» (também usada na vossa resposta à pergunta 2653) e «tricórnio», para chapéu de dois e três bicos, respectivamente. Não há aqui um contra-senso?
Obrigado.
Na formação de palavras, como se classifica a palavra mundo? Composta? Derivada?
Existe na língua portuguesa alguma palavra que é formada por derivação e composição ao mesmo tempo? Explique, por favor.
Gostaria de saber qual a forma correta: "étnico-racial", ou "étnicorracial"?
Como se escreve meia-luva no plural?
Gostaria de saber se há hífen na palavra "tecno-científico".
Muito obrigada!
Por favor, a expressão «Proposta "técnica-comercial"» está correta?
Grata.
Em palavras compostas em que o primeiro elemento é um verbo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, e o segundo é um substantivo, sendo ambos unidos por hífen, geralmente este último aparece no plural: saca-rolhas, porta-malas, guarda-volumes, salva-vidas, etc.
O fato de o último estar no plural, mesmo quando a palavra composta ao qual pertence está no singular, parece-me ter um lógica: um saca-rolhas é um instrumento que pode sacar muitas rolhas e não apenas uma rolha; um porta-malas, porta (pode conter) várias malas e não apenas uma; num guarda-volumes, guarda-se sempre mais de um volume; um salva-vidas de praia, ao longo de sua vida profissional, ou mesmo em um único dia, pode salvar muitas vidas humanas.
Casos há, todavia, em que o segundo elemento vem mesmo no singular, quando a palavra composta está no singular, indo ao plural somente quando esta se pluraliza: guarda-roupa, guarda-fato, guarda-louça, lava-louça, lava-roupa. No plural: «dois guarda-roupas»; «cinco lava-louças». Parece ser porque o segundo elemento, embora esteja no singular, tem sentido plural. Exemplificando, roupa pode ser uma peça de roupa como um conjunto de peças de roupa. O mesmo ocorre com louça.
Em guarda-chuva, parece que chuva pode ser a chuva de um momento ou toda a chuva de um período ou ano ou anos. Daí o fato de chuva estar no singular, já que tem também o sentido plural.
É o guarda-sol, e não o "guarda-sóis", pois há somente um sol.
No caso de palavras compostas análogas formadas no Brasil, creio que, às vezes, o segundo elemento está erroneamente no singular quando deveria estar no plural. Isto ocorre porque os brasileiros tendem a dizer as coisas mais no singular do que no plural. Exemplo: mata-burro.
Lembro-me ainda que aquela assombração conhecida como chupa-cabras era chamada de chupacabras no México, e no Brasil era conhecida como chupa-cabra.
Feitas estas considerações, gostaria de vos indagar, ilustres e eruditos consultores, se há alguma regra para manter o segundo elemento no plural ou no singular, quando a palavra composta ao qual pertence está no singular. As observações que fiz acima estariam corretas e seriam esta regra?
Muito obrigado.
Qual é o termo correcto? "Leucemógeno", ou "leucemogénico"?
Obrigado.
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