Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
Prémios para os alunos, recados para os “esquecidos”: é preciso proteger o mirandês
Reconhecimento da segunda língua oficial em Portugal foi há 25 anos

«Desde há 25 anos que o mirandês é reconhecido como segunda língua oficial em Portugal, mas mesmo que se escreva de maneira diferente, dois anos é muito tempo em qualquer língua. É por isso que o presidente da Associação da Língua e Cultura Mirandesa (ALCM), Alfredo Cameirão, não percebe porque é que a Assembleia da República está a demorar todo esse tempo a ratificar a Carta Europeia das Línguas Regionais e Minoritárias do Conselho da Europa, que o Ministério da Cultura anunciou ter assinado a 7 de Setembro de 2021.»

Um trabalho da jornalista Luísa Pinto publicado no jornal Público no dia 17 de setembro de 2023. Mantém-se a ortografia de 1945.

Dos nomes da Índia
Política e toponímia

«Nova polémica atingiu as redações internacionais e até as portuguesas: Droupadi Murmu, presidente da Índia, enviou aos participantes da Reunião do G20, a 29 de agosto, um convite para jantar, que subscreve como "Presidente de Bharat". O facto tem sido muito discutido, sobretudo nos media indianos, britânicos e paquistaneses.» – refere* a professora universitária Margarita Correia num texto onde aborda aspetos da toponímia da Índia.

 

* Artigo da autora publicado no jornal Diário de Notícias, de 11 de setembro de 2023.

Marcelo e o discurso em ucraniano
Um caso de linguagem imprecisa nos media

«Marcelo [Rebelo de Sousa] "falou em ucraniano"? Para falar uma língua é preciso sabê-la (dominar a sua gramática e vocabulário, construir enunciados, articular os sons dessa língua e atribuir significado ao contínuo sonoro de quem fala a língua). E Marcelo não sabe ucraniano, como ele próprio admitiu ao comentar o seu ato. Não falou, nem poderia falar.»

Crónica da autoria da  professora universitária e linguista Margarita Correia, transcrita do Diário de Notícias em 4 de setembro de 2023, a propósito do discurso supostamente em ucraniano que o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, proferiu em 24 de agosto de 2023, durante a  sua visita à Ucrânia.

O filipino e demais línguas das Filipinas
Um fascinante objeto de estudo para a sociolinguística

«O tagalo (com mais de 20 milhões de falantes como primeira língua e mais de 50 milhões como segunda língua) é a mais falada de todas [as línguas das Filipinas] e a que, ao longo do séc. XX, foi maioritariamente escolhida para constituir a base de uma "língua filipina"» – sublinha a professora universitária e linguista Margarita Correia, referindo-se à atual situação linguística do estado filipino, neste artigo publicado no Diário de Notícias em 28 de agosto de 2023.

Ler aqui o primeiro artigo que, sobre o mesmo tema, a autora publicou também no Diário de Notícias, em 21 de agosto de 2023.

Filipinas, tantas histórias por descobrir
Colonização e descolonização linguísticas

«[Nas Filipinas o] espanhol torna-se língua oficial em 1973, a par do inglês, mas perde esse estatuto em 1987, quando a Constituição desse ano institui o inglês e o filipino como línguas oficiais. Ao filipino é também conferido o estatuto de língua nacional» – assinala a professora universitária e linguista prtuguesa Margarita Correia sobre as consequências linguísticas da colonização do arquipélago das Filipinas, neste artigo publicado no Diário de Notícias em 21 de agosto de 2023.

Ler também aqui o segundo artigo que a autora dedicou ao tema no Diário de Notícias em 28 de agosto de 2023.

O ensino das línguas nacionais,<br> no meio rural, em Angola
A importância do ensino bilingue em Angola

Ezequiel Bernardo, professor e investigador angolano de Sociolinguística sustenta nesta entrevista ao Jornal de Angola do dia 20 de agosto de 2023 a introdução das línguas nacionais nas escolas do meio rural, não como disciplina específica mas como veículo para o ensino de todas as disciplinas escolares.

Unidas pela língua portuguesa
A chinesa Shengyan Xing e a guineense Telma Seidi

Ambas viveram em Portugal e encontraram-se em Pequim num seminário para jornalistas de língua portuguesa, organizado pelo Grupo de Comunicações Internacionais da ChinaShengyan Xing divulga nas redes sociais o melhor da cultura e gastronomia da China e Telma Seidi dá a conhecer o lado positivo do seu país, a Guiné-Bissau. 

 

Reportagem transcrita na integra, a seguir, do Diário de Notícias de 13 de agosto de 2023, da autoria do jornalista César Avó, com fotografias de Reinaldo Rodrigues. Titulo orginal da peça: Luana e Tita, influenciadoras de Pequim e de Bissau unidas pela língua

As imagens e os fantasmas
O sotaque português em França

«A marca social da língua portuguesa e da pronúncia do português constitui uma barreira potencialmente discriminatória para os nossos compatriotas que vivem e trabalham em França, quer face à sociedade francesa, quer face à nossa própria sociedade» – afirma o poeta e embaixador português Luís Filipe Castro Mendes, num texto de opinião publicado no Diário de Notícias no dia 20 de junho de 2023.

 

Conhecimento de línguas e mercado de trabalho
A propósito de um documento da OCDE publicado em junho de 2023

«Foi publicado a 14 de junho, pela OCDE, o estudo A procura de competências linguísticas no mercado de trabalho europeu: evidência a partir de anúncios de emprego online. [...] O documento merece leitura atenta, especialmente por parte dos decisores políticos em linguística e educação; aqui apenas poderei partilhar algumas informações de interesse geral.»

Artigo da professora universitária e linguista Margarita Correia, transcrito no Diário de Notícias, em 26 de junho de 2023, a propósito da importância de competências bilingues e multilingues nas ofertas de emprego na Europa.

O milagre de falar uma segunda língua
Língua, trabalho e escola em Londres

«É recorrente o serviço de intérprete deste que vos escreve, cada vez mais essencial num país feito porto seguro (ou assim se advoga desde o Brexit) e por conseguinte destino apetecido para quem foge de um mundo cada dia mais instável» – revela o professor João André Costa, diretor de uma escola londrina, a dar conta do processo de integração das comunidades de língua portuguesa imigradas em Londres, em situação de imersão linguística. Apontamento incluído em 29 de maio de 2023 na página intitulada Crónicas de um Átomo, que este autor mantém no Facebook. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.