«Durante muito tempo, opusemos o árabe clássico e o dialetal. De um lado, estava uma língua muito codificada, mas muito pouco usada fora dos círculos oficiais e académicos. Do outro, encontravam-se variantes nacionais tão distintas que marcavam uma rutura linguística de um país para outro. Mas os novos media via satélite e a Internet têm vindo a alterar esta ordem e contribuir para o aparecimento de uma língua pan-árabe.»
Trabalho do jornalista argelo-tunisino Akram Belkaïd sobre a evolução da língua árabe e a generalização de uma língua pan-árabe entre os seus falantes, traduzido, com a devida vénia, do mensário francês Le Monde Diplomatique, n.º 186, dezembro 2022/janeiro 2023.