Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
«Aí ele pegou e foi embora»:<br>uma expressão do Brasil
Usos informais do verbo pegar

«Para alguns gramáticos, a construção «pegar e [verbo]» é uma perífrase, isto é, uma frase que tem mais palavras do que deveria. Nos textos escritos e em discursos formais, portanto, é recomendável evitá-la» – observa o biólogo e divulgador de temas gramaticais braileiro Rafael Rigolon acerca de um uso idiomático e informal que é típico do português Brasil.

Apontamento do mural Língua e Tradição publicado em 14 de julho de 2024 no Facebook e aqui transcrito com a devida vénia.

 

A língua <i>talian</i>
Património cultural imaterial e referência cultural do Brasil

«Os migrantes italianos [...] [no Brasil] (1875-1912) provinham de diferentes regiões italianas e falavam línguas e dialetos diferentes, mas foram primeiro irmanados nas longas viagens de navio entre o Velho e o Novo Mundo e depois distribuídos aleatoriamente por diferentes regiões rurais, sobretudo dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná» – escreve a professora universitária e linguista Margarita Correia a respeito do talian, uma língua franca de origem italiana que se desenvolveu no Brasil. Artigo incluído no Diário de Notícias em 13/05/2024.

«A ida da corte portuguesa para o Brasil <br> criou um sentimento de unidade»
Ministro Carlos França sobre o bicentenário da independência do Brasil

«[A] chancelaria do Brasil, o Itamaraty, é uma casa com 200 anos a pensar a soberania nacional, uma herança de 1808 que redundou na independência em 1822 por Pedro I. Era uma Independência, mas ao mesmo tempo havia ligação com D. João VI que continuava rei de Portugal. É uma história única.» Declarações, à jornalista Isabel Lucas*, do ministro brasileiro dos Assuntos Exteriores, Carlos França, a propósito da comemoração em 2022 do bicentenário da independência do Brasil e no contexto da visita deste diplomata a Portugal, onde também deixou o instrumento de ratificação do acordo de mobilidade na CPLP.

*Entrevista incluída no jornal Público  de 13/03/2022, a seguir transcrita na íntegra, com a devida vénia. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, conforme o original.

Na imagem, A Chegada de Dom João VI à Bahia (1952), de Cândido Portinari (1901-1962).