Como não errar (tanto) no que (não) mudou com o Acordo Ortográfico
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Como não errar (tanto) no que (não) mudou com o Acordo Ortográfico
Numa época como a nossa, em que existem bons recursos eletrónicos para apoio do uso culto da língua, causa sempre perplexidade a deteção recorrente de velhos erros nos textos jornalísticos. A respeito da ortografia, então, menos se entende a ocorrência, nos media portugueses, de formas como "corrução" ou "abruta", produtos da desatenção e da hipergeneralização, depressa corrigíveis com uma simples pesquisa na Internet, onde se mostra que corrupção e...
Triliões de anomalias e erros linguísticos por corrigir
Apesar de o consultório e as demais rubricas do Ciberdúvidas só regressarem à plena atividade em setembro (por motivos já aqui explicados), temos uma nova atualização, que a língua e a sua atualidade não param. Assim:
– uma resposta que aguardava publicação aborda a palavra trilião e o seu significado, que designa sempre um número enorme cuja dimensão, no entanto, não é exatamente a mesma conforme estejamos no Brasil ou em Portugal (ou outros países de língua...
Encontros e despedidas multilingues
Ao encontrar ou abordar alguém, dependendo da pessoa e do tipo de situação, podemos dizer «bom dia», «olá», «viva» ou, importando uma expressão do Brasil, «oi». Na escrita, as fórmulas são também diversificadas, e todos sabemos que a sua escolha não é arbitrária. E, quando nos separamos de um interlocutor, que palavras temos? Será o significado das fórmulas empregadas em português muito diferente do das formas que existem noutras línguas? Um artigo do linguista brasileiro Aldo Bizzocchi, publicado na versão em...
Expressões com história
Muitas frases feitas ocorrem em discurso, sem que se tenha noção da sua origem. Se se trata de locuções tradicionais, o mais certo é saber-se aproximadamente a situação que as motivou, mas nem sempre é seguro o conhecimento sobre quem as produziu. Contudo, a evolução dos meios de registo e gravação tem alterado este condicionalismo, sendo hoje numerosas as expressões cuja história é possível reconstituir com pormenor, mesmo quando se trata de identificar quem as criou ou popularizou. É esta uma das conclusões a tirar do livro...
Que rumos segue o português falado nos diferentes países em que é língua oficial e materna? A rubrica O Nosso Idioma dá conta de algumas tendências de evolução em Angola e Portugal. Disponibiliza-se, assim, uma crónica do professor e jornalista angolano Edno Pimentel sobre a gíria luandense, que integra em profusão palavras e traços fonéticos ou gráficos com origem no quimbundo e noutras línguas bantas; alguns exemplos: camba ou kamba, «amigo»; maca ou...
Ainda o uso de bilião – em Angola, no Brasil e em Portugal
Em Portugal, como noutros países europeus, um bilião é «um milhão de milhões». Já no Brasil, além de se aceitar também a variante bilhão, segue-se a tradição americana (que também se vai impondo a todo o mundo anglo-saxónico), e o numeral não significa o mesmo, aplicando-se a «mil milhões». É este um tópico recorrente nas páginas do Ciberdúvidas, mas o Pelourinho volta a abordá-lo, desta vez, em referência ao contexto angolano, num comentário de Lénio Gomes...
Sobre as novas (e mais simplificadas) regras do emprego do hífen
As regras do emprego do hífen eram das áreas menos bem resolvidas na reforma ortográfica de 1945. Pela sua dispersão de critérios consoante se tratasse de locuções, de compostos onomásticos, do vocabulário comum, por exemplo, mas também pela falta de sistematização em áreas de grande similitude como era o caso flagrante das formações com prefixos de origem latina e grega, eivados de uma complicadíssima panóplia de regras e exceções sem grande coerência entre si que só um (bom) prontuário ortográfico permanentemente à mão...
Juntar a língua, a cultura e Lisboa, via Santiago de Compostela
Cursos de Português, no verão, para estrangeiros, em Lisboa, sempre os houve. Basta lembrar os mais antigos e conhecidos, como os ministrados pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. Fora os muitos outros de âmbito privado, como é o caso dos do CIAL. Mas, que se saiba, não havia ainda nenhum que juntasse a língua, a cultura e Lisboa - só e apenas para turistas que a querem...
«Estamos à altura da língua que temos?»
A pergunta – e a resposta subsequente – é do deputado português José Ribeiro e Castro, no artigo-reflexão que, com data de 31 de maio p .p., publicou no Diário de Notícias. Fica igualmente disponível na rubrica Controvérsias, conjuntamente com outros seus textos e iniciativas1 sobre «o último acto de um dossiê deplorável»:
«Portugal [aceitou] desqualificar o Português na União Europeia, pela imposição de uma troika linguística no regime europeu de patentes: Inglês, Francês e Alemão....
"O machimbombo da Estrela", sobre a pontuação e as 22 variantes do coletivo de pessoas
Como já anteriormente anunciámos, a necessidade de acertos na presente reestruturação gráfica e informática do Ciberdúvidas forçou à interrupção do seu consultório e demais rubricas – sem prejuízo das regulares atualizações de relevância informativa, que ficam sempre devidamente assinaladas no campo dos Destaques, em baixo.
É o caso presente, nomeadamente com uma curiosidade à volta da palavra machimbombo, caída em desuso em Portugal, desde que, em 1913, deixou de se chamar assim ao que passaria a ser...
