O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quando o português e o inglês dizem o mesmo de forma diferente
Expressões idiomáticas portuguesas com equivalente na língua inglesa

Nesta reflexão, a consultora Inês Gama aborda algumas expressões idiomáticas portuguesas com equivalência em inglês e que, apesar das diferenças formais, partilham significados semelhantes. A autora analisa metáforas culturais distintas, casos de correspondência direta e o valor simbólico dessas expressões. 

«Ah, fadista!»
O elogio da atuação

Como se escreve a palavra inicial da expressão «ah, fadista»? A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 28/09/2025.

“OK”, o “mata-conversa”
Comunicação passivo-agressiva e conflito intergeracional

«Quem quiser ser cruel numa troca de mensagens não precisa de ser eloquente no insulto ou de vetar alguém a um silêncio ostracizante. Escreva “OK” e será o mais requintado passivo-agressivo dos comunicadores. Aprenda.»

Crónica do jornista Luís Pedro Nunes, que, partindo do uso de OK como forma de esquivar o desenvolvimento de uma conversa, dá conta dos conflitos entre gerações gerados pela comunicação escrita por telemóvel. Texto publicado no semanário Expresso em 21/08/2025 e aqui apresentado com a devida vénia.

O <i>keffiyeh</i>, o <i>cofió</i>, a <i>coifa</i>...
Nomes para cabeças cobertas

Um apontamento do consultor João Nogueira da Costa, que o publicou no Facebook em 12/07/2025 e gentilmente o partilha nesta página.

A vereadora que se desdemitiu
Sobre a formação do verbo desdemitir

Em referência a um episódio insólito em Coimbra, em que uma vereadora anunciou a demissão e depois voltou atrás, surgiu o verbo desdemitir. Formado pelo prefixo des- e o verbo demitir, sugere a anulação do ato de demitir. Estará o mesmo bem formado? A esta pergunta responde a consultora Sara Mourato, num texto acerca da formação de verbos que, não sendo recorrentes, exprimem a ideia de separação, afastamento, ablação, ação contrária, de cima para baixo, intensidade ou reforço. 

«Desculpa lá!»
Uma construção coloquial

A construção «Desculpa lá!» é aceitável? A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 21/09/2025.

«Vai despedir a mãe»
Quando um verbo perde a regência

«Há verbos que exigem uma preposição para o ligar ao seu complemento, conforme acabámos de ver com o verbo ir. No entanto, há aqueles que a dispensam («ouvi vozes»). A presença ou não de uma preposição a seguir a um verbo pode alterar o sentido de uma frase.»

Apontamento do linguista e professor Tomás Calomba (Universidade de Luanda/IPGEST) a respeito do uso de despedir sem regência, que leva a dizer «despedir a mãe» em vez de «despedir-se da mãe». Texto gentilmente cedido pelo autor ao Ciberdúvidas e transcrito mantendo a ortografia vigente em Angola, ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1945.

Qual o significado da palavra <i>pródigo</i>?

O sentido do termo pródigo é o tema do apontamento gramatical da consultora Inês Gama (divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 14/09/2025).

<i>Sicário</i>
Semântica e etimologia

Na sequência do trágico acidente do «elevador da Glória», ocorrido em Lisboa, em 03/09/2025, gera-se acesa discussão à volta da responsabilidade política de Carlos Moedas, atual presidente da Câmara Municipal da capital portuguesa. Num cenário de troca de acusações sobre responsabilidade política, Moedas emprega o termo sicário, acirrando ainda mais os ânimos. O consultor Carlos Rocha dedica uma breve nota à etimologia da palavra.

Na imagem, estatueta de bronze de um gladiador trácio, empunhando uma sica (Gália romana, séculos II-III, Museu da Biblioteca Nacional de França).  Crédito: Wikipédia (09/09/2025).

«Se se» não é redundância
Sobre os encontros de palavras homónimas

Os fogos de agosto de 2025 em Portugal são, numa revista, o tema de um editorial que começa pelo que será com certeza uma gralha. O consultor Carlos Rocha lembra que a sequência «se se» está correta e engana-se quem pensa que a repetição é errónea.