Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
Adelfeira
Um endemismo ibérico

Crónica de Miguel Boieiro, estudioso de botânica, sobre as adelfeiras,  ou Rhododendron ponticum subsp. baeticum, «endemismo ibérico que só se encontra espontâneo na serra de Monchique, no Caramulo (Vouzela) e nas serranias de Granada (Espanha)».

Carta Europeia para as Línguas Regionais e Minoritárias
O reconhecimento e valorização das línguas faladas em Portugal

 [L]ínguas regionais e minoritárias são as usadas numa determinada região do território por nacionais do Estado, que constituem um grupo numericamente menor do que o resto da população; elas são diferentes da(s) língua(s) oficial(is) do Estado, não incluem os seus dialetos nem as línguas de imigração. O mirandês assenta na perfeição nesta definição» –  escreve a linguista e professora universitária  Margarita Correia neste artigo publicado no Diário de Notícias de 11 de outubro de 2021.

 

Acontecimentos, termos, nomes, locais e acontecimentos mais correntes

Com o regresso ao poder do movimento fundamentalista islâmico Talibã a situação do Afeganistão ficou na ordem do dia mundial. Nomeadamente por via do acolhimento humanitário dos milhares de deslocados e refugiados afegãos. Mas será que conhecemos os principais termos, nomes e locais relacionados com este país-mártir? Alguns deles, organizados de A a Z. 

Cf. Palavras referentes ao Islão + Vocabulário de conceitos para o estudo da História do Islão e dos muçulmanos + Da Guerra Fria à Guerra ao Terror

A gente organiza-se
Sardinhadas... afrancesadas

Crónica* do escritor Miguel Esteves Cardoso, parodiando o afrancesamento do popular prato português em Marselha: «Não, não eram emigrantes portugueses a falar. Era gente fina, arquitectónica,a dizer sardinades para impressionar.»

*in jornal Público do dia 7 de agosto de 2021- Manteve-se  a a norma ortográfica de 1945 do original.

Feijoeiro
Há nove mil anos que o feijão faz parte da dieta humana

Crónica do autor sobre esta leguminosa que chegou à Europa no tempo das descobertas, atualmente com mais de 14 mil variedades cultivares.

As armadilhas da língua
Espantoso, um falso amigo do espanhol

O editor Manuel Alberto Valente conta nesta pequena crónica vivida na primeira pessoa e publicada no semanário Expresso do dia 16 de julho de 2021 sobre  mal-entendido produzido em Gonzalo Torrente Ballester por causa da  palavra espantoso, com sentidos tão distintos em português e em espanhol  

Parabéns, Cabo Verde!
Sobre o cabo-verdiano

«A língua cabo-verdiana é o crioulo mais antigo ainda falado, o de base portuguesa com mais falantes nativos, aquele que é mais estudado e que mais próximo se encontra de adquirir oficialidade (pelo menos na letra da lei). Apesar disto, tal como acontece com a generalidade dos crioulos, esta língua é muitas vezes, fruto de ignorância e intolerância, encarada como "português mal falado", "linguajar", "dialeto" (...).» A linguista Margarita Correia assinala o 46.º aniversário da independência de Cabo Verde com um texto dedicado à língua cabo-verdiana.

Crónica publicado no Diário de Notícias em 5 de julho de 2021.

Reduzir limite de velocidade e deixar de chamar acidentes
Zero mortes na estrada em Lisboa “não é uma utopia”

Acidentes ou sinistros? Qual a designação correta para situações que envolvem incidentes com viaturas? É este o ponto de partida para um artigo onde se analisam os problemas de circulação rodoviária na cidade de Lisboa. 

 

Artigo publicado no jornal em linha Mensagem de Lisboa, em 2 de julho de 2021

'Carreirones pa la nuossa lhéngua'
O Roteiro para a língua mirandesa

A professora universitária e investigadora Margarita Correia apresenta o Roteiro para a língua mirandesa, divulgado pela Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa (ALCM), no Dia de la Lhéngua.

Artigo  publicado no Diário de Notícias de 28 de junho de 2021, a seguir transcrito com a devida vénia.

Eu “doxo”, tu “doxas”, nós “doxamos”
Uma arma de ódio e vingança

«Dox — ou doxx — é um neologismo que nasceu da corruptela docs, abreviatura de documents, que degenerou em dox e passou a verbo por causa do dropping documents — descarregar, despejar, enviar ou entregar documentos. A app Dropbox, para partilha de documentos pesados, prova a popularidade do verbo drop

Bárbara Reis, redatora principal do jornal Público, explica e comenta os significadoa dos termo dox e doxing, adaptando-os como doxar, neste artigo que assina na edição do mesmo jornal em 26 de junho de 2021, a seguir transcrito, com a devida vénia.