Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Um rótulo para azedar qualquer vinho
Erros na comercialização de produtos

É irrelevante a qualidade linguística dos textos que aparecem nos rótulos? Parece que não, mesmo quando se comercializam produtos nacionais no mercado estrangeiro – sustenta Carlos Rocha neste apontamento.

Tradução desumana
Mal-entendidos em português

O mercado editorial português tem lançado algumas traduções absurdas, segundo o texto que se segue, transcrição do apontamento que Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, fez para a rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 11/11/2018.

Como se pronuncia Ole Gunnar Solskjaer?

O jornalista João Alferes Gonçalves dá uma ajuda como dizer o o nome (norueguês) do novo treinador do Manchester United, neste texto que se transcreve, com a devida vénia, da página digital do Clube de Jornalistas.

Começar o ano, atropelando o <i>bilhão<i></i></i>

Se a Terra se localiza a cerca de 147 milhões de quilómetros de distância do Sol quando está menos distante, como é possível o asteroide Ultima Thule ficar «a cerca de 6,4 bilhões de quilómetros»?

O <i>lasso</i> errado entre clubes de futebol

A confusão entre os termos lasso laço

O <i>mandado</i> de detenção de Bruno de Carvalho…<br>...e o seu <i>mandato</i> que já lá vai…

A confusão no uso dos termos mandado (judicial) e mandato (presidencial), de novo à tona…

Uma notícia cheia de pecadilhos... evitáveis
Défice de revisão minimamenta atenta

Erros em pouco mais de uma dúzia de linhas...  inaceitáveis em letra de forma.

Afinal, falta o quê?
Uma mnemónica para perceber a razão do verbo faltar na terceira pessoa do singular

Porque é que é falta, e não faltam?

E essa pontuação?
Como a falta de um simples ponto faz toda a diferença

Como uma defeituosa pontuação pode deturpar o que se pretende dizer.

O lento assassínio da língua portuguesa

«Escrever “à tempos” em vez de , “trás consigo” em vez de traz, “se ele gasta-se” em vez de gastasse, “saber-mos” em vez de sabermos, “haverão ocasiões” em vez de haverá, “houveram situações” em vez de “houve” –  escreve a advogada Patrícia Vasconcelos * – não são meras distrações, nem é resultado do cansaço. É pura ignorância.»

 * in Jornal da Madeira, de  2 de outubro de 2018.