A propósito da audição, na comissão de inquérito do parlamento português, dos três principais envolvidos no caso do Banco Espírito Santo (caso BES) – Ricardo Salgado, José Maria Ricciardi e Pedro Queiroz Pereira –, o comentador Daniel Oliveira critica o jargão opaco e anglicizado de economistas, gestores e deputados numa discussão que, sendo pública, deveria tornar-se linguisticamente transparente e acessível ao comum dos cidadãos. E, já agora, imune a imprecisões muito comuns no meio quando se trocam os biliões pelos mil milhões...
[Texto publicado no jornal Expresso em 11/12/2014, a seguir transcrito com a devida vénia.]