Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Napoleão Bonaparte com tratamento por… «você» (?!)

A nada protocolar forma de tratamento do «você» inadequadamente usada na tradução-legendagem da série televisiva "Napoleão", que passou no primeiro canal da televisão pública portuguesa, aos sábados à noite.

A falta que fazem os revisores...

Se os revisores fizessem ainda parte essencial da vida das editoras em Portugal, dificilmente  aconteceria a publicação de um título com a falta da vírgula antes do vocativo.

Ai a legenda!...

Numa só legenda não um, nem dois, nem três, mas… quatro erros, quatro, é obra!...

«Deitaram meu gerúndio fora»

«O uso do gerúndio não é exclusivo dos brasileiros», recorda a autora neste apontamento, a propósito de um vídeo a circular nas redes sociais, no qual o músico Caetano Veloso manifesta o seu descontentamento (legítimo), por uma jornalista portuguesa que o entrevistou ter trocado o uso que faz da conjugação perifrástica «estamos passando» por «estamos a passar».

A

Intenção em vez de intensão, neste erro apontado pelo autor a um rodapé descuidado do canal televisão SIC Notícias.

Reunir ≠ reunir-se<br> – ou como persistir anos a fio no mesmo erro

Reunir, como verbo transitivo, em vez de reunir-se, conjugado pronominalmente – um persistente erro «de anos a fio» na comunicação social portuguesa. Por desleixo e...

«Museu Reina Sofia»... porquê?

«A propósito dos 80 anos de Guernica, o emblemático quadro de Picasso alusivo à Guerra Civil espanhola, e da exposição consagrada à efeméride em Madrid, as notícias na imprensa português registaram invariavelmente o nome espanhol do museu, Reina Sofia. Reina, em português, não é rainha? (...)»

Porquê o anglicismo <i>cost-to-income</i>?

 «(...) num cenário em que um dos desafios da banca tem sido o de conter
a queda das receitas. Ou seja, o corte do cost-to-income doméstico de 82%
para 45% passará sobretudo pelo “cost” e não tanto pelo “income”. (...)»

 

[in Dinheiro Vivo, 12/03/2017]

O (des)uso do conjuntivo

«É engraçado que ele está desempregado mas não está

Que foi feito do modo conjuntivo nesta oração subordinada completiva? (...)

Ai a cedilha!...

Uma revista destinada a um público infantojuvenil escrevendo, e logo em título escarrapachado, “conheçe” em vez de conhece!? (...)